tag:blogger.com,1999:blog-35217099872866359092024-03-14T15:46:16.043-03:00PROFESSOR LUIZ CARLOSBLOG OFICIAL DE GEOGRAFIALuiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-64887322577091228252013-01-26T15:48:00.000-03:002013-01-26T15:48:31.956-03:00# A Nova Ordem Mundial<br />
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; font-size: x-small; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> </span><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Nos últimos anos, principalmente de 1989 a 1991, o mapa-múndi político sofreu transformações radicais. Novos estados-nações (países) surgiram e outros desapareceram.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Como exemplo disso, podemos citar a antiga Alemanha Oriental, hoje uma província da Alemanha reunificada. Ou antiga Tchecoslováquia, hoje em dois novos estados-nações: a República Tcheca e a Eslováquia. Contudo, as mudanças mais surpreendentes aconteceram na Iugoslávia e na União Soviética. A Iugoslávia, além de ter sido dividida em cinco novos países(Croácia, Eslovênia, Bósnia, Macedônia e Iugoslávia), conheceu uma sangrenta guerra civil pela partilha da Bósnia-Herzegóvina. A União Soviética, por sua vez, viu-se obrigada a fragmentar-se em 15 nações independentes.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Do ponto de vista geopolítico, é possível comparar esse período a um outro do nosso século, quando também aconteceram mudanças profundas no mapa-múndi, por ocasião da <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">segunda guerra mundial</u>. Nesses dois momentos ocorreram não apenas mudanças geopolíticas, mas também uma crise de uma ORDEM MUNDIAL e a emergência de uma outra.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Antes da segunda guerra mundial havia uma ordem multipolar, ou seja, com base em vários pólos ou centros de poder que disputavam a hegemonia internacional: <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">Inglaterra</u>, ex-grande e exclusiva potência mundial no século XIX, em decadência hegemônica; a <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">França</u> e em especial a <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">Alemanha</u>, grandes concorrentes no continente europeu; os <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">EUA</u>, grande potência da América; o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">Japão</u>, que se lançava numa aventura imperialista no leste e sudeste asiático; e por fim a imensa Rússia, fortemente militarizada. O final da grande guerra trouxe um novo cenário: as potências européias estavam arrasadas e conseqüentemente seus impérios na Ásia e África; o Japão, igualmente arrasado, perdeu as áreas que havia conquistado no extremo oriente(Coréia, Manchúria, partes da Sibéria, etc.). Duas novas potências mundiais – EUA e União Soviética – lotearam o mundo entre si. Foi a época da BIPOLARIDADE, a nova ordem mundial, que durou cerca de 45 anos, desde o final da segunda guerra até meados de 1991.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> O mundo bipolar foi marcado pela eterna disputa entre capitalismo e socialismo, tendo os EUA e a União Soviética de cada lado, respectivamente. Os EUA, líderes político-econômicos do mundo capitalista . A União Soviética, a guardiã e o exemplo a ser seguido no mundo socialista.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Esse Status que começou a ser mudado com a ascensão do Japão e da Europa Ocidental, que passaram a disputar a supremacia internacional com os EUA, e ao esgotamento do modelo soviético.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">A Regionalização do Espaço Mundial</span></u></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><img align="left" border="0" height="154" src="http://www.geomundo.com.br/images/images-geografia/Blue_World_Map.png" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="300" /> Existem inúmeras divisões do espaço geográfico mundial, mas podemos separar duas formas de regionalização mais conhecidas e utilizadas. Uma é a setorização da Terra por <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">critérios naturais</u>, em especial pelos continentes. A outra é a divisão do espaço mundial por <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">critérios sociais</u> ou <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">político-econômicos</u>: o Norte(países ricos e industrializados) e o Sul(países pobres ou subdesenvolvidos).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A primeira classificação tem como base a geologia, ou seja, o resultado de uma divisão natural operada ao longo do tempo geológico, que separou os continentes.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A segunda forma de classificar toma como referência a <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">sociedade</u>. É uma divisão do espaço com base em elementos político-econômicos. O homem aqui é visto como agente principal, transformando o seu meio natural.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> De forma simplificada, podemos afirmar que aqueles estudos que têm na Terra(natureza) o seu referencial, fazem parte da chamada <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">geografia tradicional</u>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Por outro lado, também simplificando um pouco, podemos dizer que aqueles estudos que referenciam-se na sociedade, enquadram-se na chamada<u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">geografia crítica</u>. Trata-se de uma geografia que entende o espaço geográfico como produto da atividade humana.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Dos Três Mundos à Oposição Norte/Sul</span></u></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A regionalização do espaço mundial com base em critérios sociais sempre está ligada ordem internacional que prevalece num certo momento, ao equilíbrio instável dos países e os grupos de países, à disputa (ou cooperação) entre as grandes potências mundiais. Após 1945 o mundo dividiu-se em três "mundos" ou conjuntos de países: o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">primeiro mundo</u>(países capitalistas desenvolvidos); o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">segundo mundo</u> (países socialistas ou de economia planificada); e o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">terceiro mundo</u> (áreas periféricas ou subdesenvolvidas, com freqüência marcadas por disputas entre capitalismo e socialismo).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Para entendermos a regionalização atual, dos anos 90 e início do século XXI, temos que estudar a <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">crise do segundo mundo</u> e como essa crise vem reforçando a oposição entre o Norte e o Sul.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<em style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Os Sistemas Sócio-Econômicos</span></u></b></em></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Capitalismo e socialismo são dois tipos de sistemas bastante diferentes entre si. Podemos dizer que o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma<u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">economia de mercado</u> e uma <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">sociedade de classes</u>. O socialismo, por sua vez, basicamente constitui-se por uma <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">economia planificada</u> e uma sociedade<u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">teoricamente sem classes</u>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">burguesia</u>, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção(fábricas, bancos, fazendas, etc.), e o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">proletariado</u>(urbano e rural), que vive de salários, trabalhando para os donos do capital. No entanto, existem indivíduos que não se enquadram em nenhuma destas classes, como por exemplo os <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">profissionais liberais</u> (advogados com escritório próprio, médicos c/consultório particular, etc.).</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos, etc.) é o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">plano</u> e não o mercado. Nesse sistema os meios de produção são <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">públicos</u> ou <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">estatais</u>, quase não existindo empresas privadas.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Teoricamente, não deveria haver estratificação social nesse sistema, mas o que se verificou na prática foi o surgimento de uma <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">elite burocrática</u> que dirigia o sistema produtivo, constituindo-se em nova <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">classe dominante</u>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<em style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">O Reforço das disparidades entre o Norte e o Sul</span></u></b></em></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Com a crise do mundo socialista, aumenta a oposição entre o Norte e o Sul. Isso, porque deixa de haver o conflito LESTE/OESTE, ou seja, entre o<u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">socialismo real</u> o <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">capitalismo</u>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> As duas superpotências das últimas décadas tinham um poderio avassalador e nenhum conflito importante no plano mundial deixava de ter a participação direta ou indireta delas.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Nessa época, a oposição entre o Norte rico e o Sul pobre nunca transparecia claramente, porque estava sempre abafada pelo conflito LESTE/OESTE.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> O segundo mundo chegou a abranger cerca de 32% da população mundial no início dos anos 80, mas hoje ele praticamente não existe mais. Assim, colocando-se os antigos países socialistas mais pobres ou menos industrializados (China, Mongólia, Camboja, Vietnã, Cuba, etc.) no Sul subdesenvolvido, e os mais industrializados (Rússia, Hungria, Polônia, República Tcheca, etc.) no Norte, temos a oposição entre o Norte desenvolvido, com 23% da população mundial, e o Sul com 71% desse total demográfico. Esta é a principal oposição mundial dos anos 90.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">As Disparidades tendem a aumentar</span></u></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A oposição entre o Norte e o Sul tem ainda um outro motivo para se acentuar: as desigualdades internacionais, que vêm aumentando desde os anos 80 e devem se agravar ainda mais até o início do século XX. O <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">PNB</u> dos ricos sempre tem aumentado, enquanto os de grande parte dos países pobres tem diminuído, especialmente na África. De forma resumida, podemos dizer que isso se deve ao seguinte: enquanto as economias mais avançadas estão atravessando a chamada <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">Revolução técnico-científica</u>, com substituição de força de trabalho desqualificada por máquinas, com a expansão da informática, etc., os países mais pobres só têm duas coisas a oferecer – matérias-primas e mão de obra barata -, e esses elementos perdem valor a cada dia. Somente os países com uma força de trabalho qualificada (resultado de um ótimo sistema educacional) e tecnologia avançada é que possuem condições ideais para o desenvolvimento..</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">O Subdesenvolvimento</span></u></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> De forma sucinta, podemos definir o subdesenvolvimento como uma situação econômico-social caracterizada por <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">dependência econômica</u> e grandes<u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">desigualdades sociais</u>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Subordinação ou dependência econômica</span></i></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Todos os países do Sul ou do terceiro mundo são economicamente dependentes dos países desenvolvidos. Tal dependência manifesta-se de três maneiras:</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">I. </span></strong><span style="border: 0px; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Endividamento externo – normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem vultosas dívidas para com grandes empresas financeiras internacionais.</span></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">II. </span></strong><span style="border: 0px; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Relações comerciais desfavoráveis – geralmente, os países subdesenvolvidos exportam produtos primários (não industrializados), como gêneros agrícolas e minérios. As importações, por sua vez, consistem basicamente de produtos manufaturados, material bélico e produtos de tecnologia avançada (aviões, computadores, etc.). Esta relação comercial revela-se terrivelmente desvantajosa , pois os artigos importados têm <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">valor agregado</u> bem maior do que os exportados, e ainda se valorizam mais rapidamente.</span></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border: 0px; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">III. </span></strong><span style="border: 0px; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Forte influência de empresas estrangeiras – nos países subdesenvolvidos, boa parte das principais empresas industriais, comerciais, mineradoras e às vezes até agrícolas é de propriedade estrangeira, possuindo a matriz nos países desenvolvidos. São as chamadas <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">multinacionais.</u> Uma grande parcela dos lucros dessas empresas é remetida para suas matrizes, o que provoca descapitalização no terceiro mundo.</span></span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Grandes Desigualdades Sociais</span></u></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Em todos os países subdesenvolvidos, a diferença entre ricos e pobres é muito mais acentuada do que nos países desenvolvidos. Por exemplo, na Colômbia, 2,6% da população possui 40% da renda nacional; no Chile, 2% dos proprietários possuem 50% das terras agrícolas. Dessa forma, a população de baixa renda acaba sofrendo de sérios problemas de subnutrição, falta de moradias, atendimento médico-hospitalar inadequado, insuficiência de escolas, etc.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Como Definir a Nova Ordem?</span></u></b></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A nova ordem costuma ser definida como multipolar. Isso quer dizer que existem vários pólos ou centros de poder no plano mundial. Hoje temos três grandes potências mundiais de poderio econômico, tecnológico e político-diplomático: <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">EUA</u>, <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">Japão</u> e a <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">União Européia</u>.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Assim, o século XX começou com uma ordem multipolar, passou para a bipolaridade e termina com uma nova multipolaridade. Que diferenças existem entre a multipolaridade deste fim de século e aquela do início?</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A primeira grande diferença é que no início do século havia somente um agente no cenário internacional: o Estado Nacional (como, por exemplo, Inglaterra, Alemanha, etc.) e tudo girava ao redor de suas relações econômicas e político-militares. Já nos dias hodiernos há um relativo enfraquecimento do estado-nação e um fortalecimento de outros agentes internacionais – a ONU, em primeiro lugar, e também as empresas multinacionais e as diversas organizações mundiais (governamentais e não-governamentais) que atuam nas áreas ambiental, econômica, cultural, técnica, etc.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Em segundo lugar, no início do século vivia-se uma situação de pré-guerra: as rivalidades entre potências conduziam inevitavelmente a conflitos bélicos entre si, o que ocorreu efetivamente de 1914 a 1918 e novamente de 1939 a 1945. Hoje isso é extremamente improvável de acontecer, pois no lugar de uma disputa acirrada pela hegemonia mundial, existe uma crescente cooperação , uma interdependência, inclusive com a criação de <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">mercados regionais</u>ou <u style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">blocos econômicos</u>. Dessa forma, as três grandes potências são ao mesmo tempo rivais e associados, possuem alguns interesses conflitantes e inúmeros outros em comum.</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: white; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Tahoma; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A ordem mundial era tida como dicotômica ou dualista, ou seja, predominava a oposição entre o bem e o mal, entre o capitalismo e o socialismo. A nova ordem é pluralista, ou seja, possui várias frentes de oposição, como RICOS/POBRES; CRISTÃOS/MUÇULMANOS(ISLÂMICOS); INTERESSES MERCANTIS/CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA, etc.</span></div>
Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-11854116238491498552013-01-26T15:45:00.000-03:002013-01-26T15:46:10.355-03:00# Migrações no Brasil<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="table754" style="background-color: white; border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; width: 100%px;"><tbody style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<tr style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><td style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" valign="top" width="64%"><div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos de seus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada e de saída, ou seja, as migrações que ocorrem em seu território.<span style="list-style-image: initial; list-style-position: initial;"><img align="right" border="0" height="140" src="http://www.geomundo.com.br/images/images-geografia/migrante1.jpg" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="280" /></span></span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> As migrações internas são aquelas que se processam no interior de um país como por exemplo êxodo rural, o que é constante no Brasil.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A história do povo brasileiro é uma história de migrações. As migrações não ocorreram ou ocorrem por causa de guerras, mas pela inconstância dos ciclos econômicos e de uma economia planejada independentemente das necessidades da população.</span></div>
<h2 style="border: 0px; line-height: 36px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; font-size: small; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">História</span></h2>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> As migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste pôde se tornar efetivamente o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural; migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde, etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural se sinta atraída pelas perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. O fascínio urbano torna-se, então, o principal fator de atração para as grandes cidades.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> </span></div>
</td><td style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" valign="top" width="36%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="table755" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; width: 100%px;"><tbody style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<tr style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><td style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="100%"><img align="right" border="0" height="227" src="http://www.geomundo.com.br/images/images-geografia/migracoes_brasil1.jpg" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="220" /></td></tr>
<tr style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><td style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="100%"><img align="right" border="0" height="227" src="http://www.geomundo.com.br/images/images-geografia/migracoes_brasil2.jpg" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="220" /></td></tr>
<tr style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><td style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="100%"><img align="right" border="0" height="227" src="http://www.geomundo.com.br/images/images-geografia/migracoes_brasil3.jpg" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="220" /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
<tr style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><td colspan="2" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" width="100%"><div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> No entanto, o que ocorre é que a cidade não apresenta uma oferta de empregos compatível à procura. Em conseqüência surgem o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, como os vendedores ambulantes e os trabalhadores que vivem de fazer "bicos". E isso necessariamente vai resultar na formação de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de favelas, palafitas e invasões urbanas.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Verdana; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Atualmente, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, é significativa a saída de população das metrópoles em direção às cidades médias do interior. A causa desse movimento é que as metrópoles estão completamente inchadas, com precariedade no atendimento de praticamente todos os serviços públicos, altos índices de desemprego e criminalidade. Já as cidades do interior desses estados, além de estar passando por um período de crescimento econômico, oferecem melhor qualidade de vida à população.</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-90816199418562612302013-01-26T15:42:00.001-03:002013-01-26T15:43:04.122-03:00# Globalização<div style="text-align: justify;">
<img src="http://www.geomundo.com.br/images/images-geografia/globalizacao1.jpg" /><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Tahoma; font-size: x-small;"> </span><span style="color: white; font-family: inherit;"> A Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como conseqüência o aumento acirrado da concorrência. Afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.</span></span></div>
<div id="globalWrapper" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="column-content" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="content" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="bodyContent" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A globalização tem sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, possível graças a acordos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomunicações e governos no mundo. Isto permitiu um fluxo de troca de idéias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira lingüística.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Outra característica da globalização das comunicações é o aumento da universalização do acesso a meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de infra-estrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento geral da qualidade graças a inovação tecnológica. Hoje uma inovação criada no Japão pode aparecer no mercado português ou brasileiro em poucos dias e virar sucesso de mercado.</span></div>
<div id="globalWrapper0" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="column-content0" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="content0" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="bodyContent0" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Redes de televisão e imprensa multimídia em geral também sofreram um grande impacto da globalização. Um país com imprensa livre hoje em dia pode ter acesso, alguma vezes por televisão por assinatura ou satélite, a emissoras do mundo inteiro, desde NHK do Japão até Cartoon Network americana.</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> O acesso instantâneo de tecnologias, principalmente novos medicamentos, novos equipamentos cirúrgicos e técnicas, aumento na produção de alimentos e barateamento no custo dos mesmos.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Para o prêmio nobel em economia Stiglitz, a globalização, que poderia ser uma força propulsora de desenvolvimento e da redução das desigualdades internacionais, está sendo corrompida por um comportamento hipócrita que não contribui para a construção de uma ordem econômica mais justa e para um mundo com menos conflitos.</span></div>
<div id="globalWrapper1" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="column-content1" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="content1" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="bodyContent1" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Os efeitos no mercado de trabalho da globalização são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos (terceirização) para países com mão-de-obra mais baratas para execução de serviços que não é necessário alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e ganhar vantagem competitivas no acesso de mercados regionais.</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div id="globalWrapper2" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="column-content2" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="content2" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="bodyContent2" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A globalização, por ser um fenômeno espontâneo decorrente da evolução do mercado capitalista não direcionado por uma única entidade ou pessoa, possui várias linhas teóricas que tentam explicar sua origem e seu impacto no mundo atual.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">A rigor, as sociedades do mundo estão em processo de <i style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">globalização</i> desde o início da História, acelerado pela época dos Descobrimentos. Mas o processo histórico a que se denomina <b style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Globalização</b> é bem mais recente, datando (dependendo da conceituação e da interpretação) do colapso do bloco socialista e o conseqüente fim da Guerra Fria (entre 1989 e 1991), do refluxo capitalista com a estagnação econômica da URSS (a partir de 1975) ou ainda do próprio fim da Segunda Guerra Mundial.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> No geral a globalização é vista por alguns cientistas políticos como o movimento sob o qual se constrói o processo de ampliação da hegemonia econômica, política e cultural ocidental sobre as demais nações. Ou ainda que a globalização é a reinvenção do processo expansionista americano no período pós guerra-fria (esta reinvenção tardaria quase 10 anos para ganhar forma) com a imposição (forçosa ou não) dos modelos políticos (democracia), ideológico (liberalismo, hedonismo e individualismo) e econômico (abertura de mercados e livre competição).</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">Vale ressaltar que este projeto não é uma criação exclusiva do estado norte-americano e que tampouco atende exclusivamente aos interesses deste mas também é um projeto das empresas, em especial das grandes empresas transnacionais, e governos do mundo inteiro. Neste ponta surge a inter-relação entre a Globalização e o Consenso de Washington.</span></div>
<div id="globalWrapper3" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="column-content3" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="content3" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="bodyContent3" style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> Apesar das contradições há um certo consenso a respeito das características da globalização que envolve o aumento dos riscos globais de transações financeiras, perda de parte da soberania dos Estados com a ênfase das organizações supra-governamentais, aumento do volume e velocidade como os recursos vêm sendo transacionados pelo mundo, através do desenvolvimento tecnológico etc.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 24px; list-style: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: white; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"> A globalização é um fenômeno moderno que surgiu com a evolução dos novos meios de comunicação cada vez mais rápidos e mais eficazes. Há, no entanto, aspectos tanto positivos quanto negativos na globalização. No que concerne aos aspectos negativos há a referir a facilidade com que tudo circula não havendo grande controle como se pode facilmente depreender pelos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos da América; qualquer fenômeno que acontece num determinado país atinge rapidamente outros países criando-se contágios que tal como as epidemias se alastram a todos os pontos do globo como se de um único ponto se tratasse. Os países cada vez estão mais dependentes uns dos outros e já não há possibilidade de se isolarem ou remeterem-se no seu ninho pois ninguém é imune a estes contágios positivos ou negativos. Como aspectos positivos, temos sem sombra de dúvida, a facilidade com que as inovações se propagam entre países e continentes, o acesso fácil e rápido à informação e aos bens.</span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-16450541583795751342010-11-28T23:23:00.003-03:002010-11-28T23:28:02.163-03:00# Uma leitura crítica das Hidrelétricas<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><span class="Olho"><h2 style="display: inline; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">As hidrelétricas, fontes predominantes de energia elétrica na matriz energética brasileira, têm de ser urgentemente repensadas no atual contexto de escassez iminente de água em nível global, levando também em consideração o imenso impacto ambiental que causam</span></span></h2></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br /><span class="TxtAssina" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 20px; font-style: italic; ">REINALDO CORREA COSTA</span><br /><br /></span></span><table width="700" align="center"><tbody><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><img name="[i133529]" src="http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/26/imagens/i133529.jpg" alt="Divulgação JIE/ITAIPU" title="Divulgação JIE/ITAIPU" width="700" height="616" style="text-decoration: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; " /></span></span></td></tr></tbody></table><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">As barragens de rios para os mais diversos fins fazem parte da história da humanidade. Evitar e/ou controlar enchentes e secas, facilitando a agricultura, é apenas um exemplo. As barragens de rios para construção de hidrelétricas são um fato recente na história da humanidade, as primeiras são do século XIX, nos EUA; no Brasil, as primeiras também são desse período. No início do século XX houve um aumento de barragens de rios para fins de produção de energia, mas foi após a Segunda Grande Guerra que houve um incremento das hidrelétricas como elemento do processo de industrialização das economias, que se apropriam dos rios, suas cachoeiras e corredeiras para gerar energia.</span></span></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">A energia elétrica faz parte do cotidiano de muitas pessoas, seja porque traz algum conforto como luz elétrica, uma necessidade em hospitais, universidades, entre outros; lucro para o setor elétrico, geração de empregos, ou danos para os expropriados e atingidos por barragens, sejam índios, camponeses e mesmo cidades que são abandonadas para a formação do reservatório.</span></span></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Há alguns índices de desenvolvimento que examinam o consumo per capita de energia elétrica como indicador de qualidade de vida, o que é questionável, pois índios e camponeses têm a satisfação de suas necessidades materiais com baixo consumo de eletricidade, e alguns moradores de favelas vivem em condições piores, mas com um maior consumo de energia se comparado a eles, ainda que a fonte da energia sejam os "gatos" (captura ilegal de energia dos postes), ou seja, não gastam seu pouco dinheiro no pagamento da conta de luz elétrica. Há uma forte ideologia de que eletricidade é sinônimo de conforto e status social, pois isso está associado ao consumo de bens industriais, como fornos micro- ondas, secadoras de roupas, torradeiras, aparelhos de som, entre tantos outros.</span></span></p><table width="200" border="0" align="right" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><img src="http://geografia.uol.com.br/geografia/imagens/conceito_transp.png" width="200" height="94" style="text-decoration: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; " /></span></span></td></tr><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><table width="190" border="0" align="center" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><img src="http://geografia.uol.com.br/geografia/imagens/transp.gif" width="9" height="10" style="text-decoration: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; " /></span></span></td></tr><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><div class="legenda" style="margin-top: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; "><p><span class="txt_saiba" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; "><b><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Repotencialização<br /></span></span></b><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Ou Repotenciação é a ação de recuperar equipamentos desgastados de velhas usinas. Segundo o professor de Pós- Graduação em Energia do IEE-USP (Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP), Célio Bermann, a repotencialização pode aumentar em 8 mil megawatts o potencial gerado de uma usina elétrica.<br />Os equipamentos que podem ser trocados são em geral o rotor, as turbinas e o gerador. O custo da repotenciação é incrivelmente inferior ao da construção de uma usina nova. Sem mencionar que não é preciso a construção de novas áreas represadas.</span></span></span></span></p></div></td></tr><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><img src="http://geografia.uol.com.br/geografia/imagens/transp.gif" width="9" height="10" style="text-decoration: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; " /></span></span></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Uma hidrelétrica tem que estar sempre em manutenção, desde a conservação das turbinas, que podem ser corroídas pelas águas ácidas de um rio, até a formação de sedimentos, pressão d'água sobre a barragem, infiltrações, </span><span class="txt_selecao" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; background-color: rgb(255, 236, 179); font-size: 16px; line-height: 20px; font-weight: bold; ">repotencialização </span><span class="Apple-style-span"><img src="http://geografia.uol.com.br/geografia/imagens/conceito_transp_mini.png" width="11" height="19" align="absmiddle" style="text-decoration: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; " />(a maior parte das turbinas brasileiras tem mais de 20 anos) para um maior aproveitamento da energia. Devese acrescentar a isso o sistema de transmissão, que precisa de manutenção constante e um aproveitamento maior para evitar a perda de energia durante a circulação nos linhões. A Comissão Mundial de Barragens considera normal a perda de 6% de energia na transmissão. O Brasil perde aproximadamente 15%, de acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O órgão ainda especifica que o setor industrial desperdiça 31% de energia e o setor residencial, 25%.</span></span></p><p><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o setor industrial desperdiça 31% de energia e o setor residencial, 25%.</span></span></span></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Os impactos das hidrelétricas são pontuais (o sítio do barramento), lineares (pelos corredores das linhas de transmissão) e areolares (do lago artificial e seu entorno). Quanto aos lucros, são concentrados nas empresas, são territorializados monopolisticamente e também são monopólios dos territórios, via o instrumento de enclave, pois a produção não se insere na realidade do sítio da obra, para pequenas cidades, camponeses e índios e o que ocorre é que as linhas de transmissão passam por sobre as cabeças daqueles que ainda usam a lamparina, como é o exemplo de Tucuruí e Balbina, e até há bem pouco tempo, a Usina de Porto Primavera (SP). O mesmo acontece com os preços das terras, umas são desvalorizadas e outras supervalorizadas especulativamente.</span></span></p><p><strong><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Bases de uma crítica</span></span></span></strong></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">A ação da política energética no Brasil, especialmente na Amazônia, tem a particularidade de não produzir somente energia hidrelétrica; produz também impactos ambientais. Para os criadores, subvencionadores e administradores da política energética, os povos são encarados como um problema a ser resolvido para a instalação de algum projeto, e é por isso que a perspectiva de ver os atingidos como cidadãos é negada, por isso que não é energia limpa, pois "suja" o ambiente com os impactos ambientais e gera pobreza.</span></span></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">As hidrelétricas na Amazônia brasileira infelizmente não podem ser consideradas "empreendimentos-modelo" de desenvolvimento. Um bom exemplo é a Usina de Balbina (AM), que alagou grande parte da floresta, causou tremendos impactos socioambientais e que não gera nem energia suficiente para abastecer Manaus.</span></span></p><p><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">As hidrelétricas na Amazônia brasileira infelizmente não podem ser consideradas "empreendimentos modelo" de desenvolvimento. Um bom exemplo é a Usina de Balbina (AM), que alagou grande parte da floresta, causou tremendos impactos socioambientais e que não gera nem energia suficiente para abastecer Manaus.</span></span></span></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Não se pode analisar a produção de energia de um País do tamanho e das características físicas e sociais do Brasil apenas sob critérios econômicos. Precisam ser analisados a região e o conjunto social envolvidos no projeto para além do lugar da produção. O discurso numérico de que um determinado número de megawatts será produzido não representa o conjunto de impactos gerados (econômicos, ambientais, sociais, entre outros), para objetivos diversos, por exemplo: tem-se que ter energia em quantidade compatível com o tamanho do consumo; de que adianta produzir megawatts se o mercado próximo consome em kilowatts, e não há subestações e transformadores para baixar a quantidade de energia? Como fazer isso se não há um programa efetivo de democratização e uso social da energia produzida?</span></span></p><p></p><p><strong><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Elementos de análise</span></span></span></strong></p><p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">No aspecto geográfico, não há nenhuma grande obra que provoque grandes alterações no meio natural e social como as barragens de grande escala, principalmente em ambiente tropical. O lago artificial torna-se um elemento novo na paisagem, e isso tem reflexo na estrutura social e econômica. Geralmente, as barragens vêm acompanhadas de planos que não saem do papel. Tais planos dizem que junto com a hidrelétrica virão os mais variados tipos de usos com a produção de energia elétrica, aumento da área navegável dos rios, irrigação, piscicultura, turismo, entre outros. Mas não se comenta a formação de pobreza. Para entendermos a realidade das hidrelétricas temos que vê-las em suas totalidades, assim alguns elementos da análise se fazem necessários, tais como: espaço total; clima; geomorfologia-geologia; hidrografia; situação geoeconômica; mercado; capitais, impactos das hidrelétricas; espaços herdados da natureza e alterações territoriais. Resumidamente, a seguir:</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">O Espaço Total:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> é um conceito que deve ser elaborado em cada situação, mas com base no histórico das territorialidades existentes, a dinâmica dos fatores naturais em conjunto com as ações sociais e o planejamento da obra como forma de uma organização espacial que respeite as territorialidades locais e sirva para justiça social nos espaços da obra.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Clima:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> a maior parte do contexto hidrológico é resultado das condições climáticas. Os estudos do(s) clima(s) da bacia hidrográfica serão os responsáveis pelas informações do melhor uso do vale fluvial. O regime pluvial que age mais imediatamente não é uniforme sobre a bacia, pois existem os períodos de chuva e de estio. Entender se há uma perturbação no clima, via desmatamento e/ou emissão de gases e particulados, entre outros.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Geomorfologia-Geologia:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> lagos artificiais com quilômetros de extensão fazem agressão maior ao meio ambiente. A fonte do material para a construção de barragens também deve ser pensada, de onde conseguir areia, pedra, madeira em quantidades gigantescas? A capacidade do reservatório, além do que a bacia de acumulação não pode ter falhas geológicas. Outro fator que pode alterar a capacidade do reservatório é a sedimentação no seu leito pelo material carreado pelo fluxo do rio, oriundo de margens desmatadas sujeitas à erosividade/erodibilidade.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Hidrografia: </span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">o sistema hidrográfico deve ser compreendido em seu espaço total como relevo, bacia hidrográfica, solo, subsolo, fauna, flora e composição social. Isso para obter o máximo de informações da área afetada, partindo do item principal, a bacia hidrográfica como vetor de uma intervenção social. As variações climáticas, que ocorrem em algum ponto da bacia hidrográfica são fatos influenciadores do quadro de aproveitamento ou não de suprimento de massa de água para produção de energia e controle do nível do reservatório.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Situação Geoeconômica:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> a infraestrutura essencial para a criação ou expansão de energia elétrica é, para o espaço total da obra, uma importante matriz de transformações em quase todas as escalas sociais. Isto deverá ser pensado no sentido de se justificar, dentro do quadro de responsabilidade ética e social, a necessidade ou não de fazer o empreendimento. Aí se incluem o espaço total da obra e os custos para a sociedade nacional frente ao capital mundializado, pois a energia produzida irá para as grandes empresas/indústrias mundializadas, sejam nacionais ou não.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Mercado: </span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">uma usina hidrelétrica é uma fábrica de energia, portanto, um empreendimento industrial, e por isso não pode, para o bem da sociedade democrática, se descuidar da agressividade dos mercados financeiros. É necessário pensar na lucratividade que justifique e repare os danos ambientais (sociais e naturais) e o gasto efetivado; faz-se necessária uma maior e efetiva distribuição da energia elétrica para todos, sem distinção de classe social ou meio rural ou urbano e com condições compatíveis de uso/pagamento para cada classe.</span></span></p><table width="700" cellpadding="4"><tbody><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><img name="[i133531]" src="http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/26/imagens/i133531.jpg" alt="Divulgação Wilson Dias/ABr" title="Divulgação Wilson Dias/ABr" width="700" height="511" style="text-decoration: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; " /></span></span></td></tr><tr><td style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; "><div class="legenda" style="margin-top: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Porto Velho (RO) - Vista aérea da BR-364, rodovia que terá cerca de 20 quilômeros inundados se forem construídas as usinas de Santo Antônio e Jirau, segundo o Ibama. Ao fundo, o rio Madeira, para o qual estão projetadas as hidrelétricas</span></span></div></td></tr></tbody></table><p><span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">No aspecto geográfico, não há nenhuma grande obra que provoque grandes alterações no meio natural e social como as barragens de grande escala, principalmente em ambiente tropical. O lago artificial torna-se um elemento novo na paisagem, e isso tem reflexo na estrutura social e econômica.</span></span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Os Capitais:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> o investimento de capital para a escolha do projeto definitivo é feito com base na fisiografia, e não pelo capital, embora seja este que escolha dentro do quadro fisiográfico o sítio mais bem adequado ao seu retorno valorizado e ampliado do lucro. O estudo da viabilidade e retorno social e econômico da usina deve ser verificado ao máximo de rendimento pela produção total, pela capacidade plena de geração de energia.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Impactos das Hidroelétricas:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> durante a construção da barragem, a paisagem afetada pela obra modifica-se. Tirar-se terra e rochas de um ponto e esse ponto provedor de matéria-prima deve ser pensado no conjunto da obra, para colocá-las em outro lugar; o rio é retirado de seu leito original, por um desvio e as ensecadeiras são construídas, uma enchente não prevista pode arruinar tudo; os acidentes de trabalho devem ser evitados ao máximo. Com a barragem, todo o espaço total preexistente é alterado, os agroecossis agroecossistemas são submersos, roças, pastos, casas, florestas; nasce uma nova paisagem aquática, há outra estratificação térmica fluvial (hipolímnio, metalímnio e mesolímnio).</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Espaços Herdados da Natureza:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> a um comprometimento nos geossistemas, a vida silvestre em seus diversos habitats é alterada pelo lago artificial e a fauna ictiológica fica comprometida, principalmente em sua diversidade de espécies. Muitos peixes morrem pelas águas anóxicas e há uma perda incomensurável de biodiversidade e de propriedades fitoquímicas e de etnoconhecimento, que devem ser encaradas como estratégia para o desenvolvimento da produção de conhecimento em prol da sociedade nacional.</span></span></p><p><strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">Alterações Territoriais:</span></span></strong><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"> uma usina hidrelétrica ou hidrocentral, desde o seu processo de planejamento e construção até seu funcionamento, é uma das obras que um determinado grupo dominante impõe a outras classes sociais, apropriando-se da natureza e transformando-a. Para os grupos sociais mais fracos na articulação/implementação da usina a situação dificilmente permanece a mesma, geralmente piora, pois até recriarem os seus modos de vida, a situação econômica, as relações sociais, entre outras, podem levar décadas.</span></span></p><p></p></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-21141523944854670792010-11-15T22:35:00.000-03:002010-11-15T22:36:25.889-03:00# Transgênicos<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; "><p class="titulo" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 20px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(255, 153, 0); text-align: justify; font-weight: bold; "><br /></p><p class="texto" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "></p><div align="justify" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >Os transgênicos são organismos geneticamente modificados (OGM), que sofreram a inserção de genes de outras espécies. Tal processo – realizado com base nos recursos da Engenharia Genética – concede novas características a esses indivíduos. No caso das plantas transgênicas, já é possível melhorar seus aspectos nutricionais e torná-las resistentes a pragas.</span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" > </span></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >A primeira safra comercial de soja transgênica foi colhida por agricultores norte-americanos em 1996. Desde então, criou-se uma grande polêmica a respeito do cultivo e do consumo dos organismos modificados. Isso ocorre porque não se tem uma certeza quanto aos prejuízos à saúde humana e aos impactos ambientais que eles possam causar.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" > </span></p><div style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" > <img height="300" width="261" src="http://www.tosabendomais.com.br/userfiles/image/758546_colheitadeira.jpg" alt="" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; " /></span></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" > </span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >Correntes de estudiosos argumentam que é necessário ter cautela em relação a esse assunto, salientando que ao se produzir transgênicos, é possível haver desequilíbrio nos ecossistemas, pois as plantas que não forem modificadas, por exemplo, poderão ser extintas pelo processo de seleção natural, já que as modificadas são mais resistentes.</span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" > </span></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >Por outro lado, a Organização para a Agricultura e Alimentação da ONU (FAO) mantém-se a favor dos transgênicos. Ela afirma, dentre outras coisas, que foram muitas as vantagens econômicas propiciadas por estes produtos e que ainda não foram comprovados, precisamente, registros de danos à saúde humana.</span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" > </span></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >Estima-se que, no ano de 2005, 56% da soja, 30% do algodão e 20% do milho eram transgênicos. Muitos países são contrários à plantação e à comercialização destes produtos em razão dos fortes apelos ambientais.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" > </span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><p style="text-align: center; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" > <img height="200" width="300" src="http://www.tosabendomais.com.br/userfiles/image/821396_algodo_cotton.jpg" alt="" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; " /></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" > </span></p></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-collapse: separate; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" >Recentemente, com o cultivo da soja, do algodão e do milho, o Brasil se tornou o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.</span></span></span><span class="Apple-style-span" > Segundo a Lei de Biossegurança brasileira, são permitidas a produção e a comercialização de soja transgênica desde 2005.</span></p></div></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-15210099481730228382010-11-15T22:28:00.001-03:002010-11-15T22:31:58.460-03:00# Questões de Terra no Brasil<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; "><p class="titulo" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 20px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(255, 153, 0); text-align: justify; font-weight: bold; "><br /></p><p class="texto" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "></p><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >A formação histórica da estrutura fundiária do país favoreceu o estabelecimento de grandes propriedades de terras e a desigualdade de sua distribuição. Características como a agro-exportação de produtos tropicais, que exigiam grandes extensões de terra para uma produção economicamente viável, bem como práticas coloniais relacionadas à doação de grandes terrenos aos colonos para que produzissem realizando os interesses mercantis da Coroa portuguesa contribuíram para a concentração de terras nas mãos dos grandes proprietários.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Em 1850, a chamada <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Lei de Terras</strong> estabeleceu a aquisição das terras a partir do pagamento em dinheiro, o que reforçou o processo de concentração de terras, privilegiando os grandes proprietários que detinham o capital. O processo de ocupação do interior do país no século XX evidenciou os principais problemas relativos à posse de terras devolutas (pertencentes ao governo), pois um grande número de lavradores ocupava regiões (<strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">posseiros</strong>), doadas ou não pelo governo, sem que conseguissem legalizar sua posse ou propriedade.</span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></p><p style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > <img height="201" width="300" class="" alt="" src="http://www.tosabendomais.com.br/userfiles/image/agri3.jpg" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; " /></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></p></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Grandes fazendeiros empenhavam-se em expulsar os posseiros das terras para incorporá-las ao seu patrimônio, mediante o arremate, muitas vezes por preços irrisórios, da região, ou mesmo exclusivamente com base na violência e na força de sua influência. Conflitos como estes ainda persistem até os dias atuais gerando um número assustador de vítimas.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >A conivência do Poder Público, e, em muitos casos, o próprio exercício do poder político por parte de grandes proprietários de terra, como é o caso dos<strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Coronéis</strong>, propiciou a manutenção dos privilégios da elite agrária, de riqueza e poder amparados na grande propriedade, submetendo uma legião de miseráveis às suas determinações.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></strong></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >A CONCENTRAÇÃO DE TERRAS</span></span></span></strong></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >As consequências deste processo, em um país como o Brasil, dotado de tantas áreas agriculturáveis, geram reflexos socioeconômicos muito graves enfrentados principalmente pelo pequeno proprietário. Grande parte das famílias fica sem terras ou, quando as possuem, são propriedades tão pequenas que não garantem a geração da renda necessária à sua existência digna. Os pequenos produtores, além das dificuldades com o financiamento da produção, enfrentam problemas como a falta de recursos tecnológicos e a pressão das grandes empresas industriais que investem no setor agrícola para que vendam suas propriedades.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></strong></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >A REFORMA AGRÁRIA</span></span></span></strong></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >O processo de reforma agrária visa reduzir as desigualdades advindas da má distribuição das terras do país, descentralizando e democratizando a estrutura fundiária com a desapropriação de terras improdutivas que não cumprem sua função social, a fim de promover a justiça social e o reequilíbrio das relações do campo e da cidade. Os princípios basilares desta reforma são trazidos pela Constituição Federal de 1988, mas sua implementação tem sido obstada pela oposição dos interesses dos grandes proprietários rurais.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Um dos grandes desafios relacionados à redistribuição das terras no Brasil é, além da concessão da terra, a inserção do pequeno agricultor na cadeia produtiva, para que sua produção gere excedentes comercializáveis. Isso depende de uma estrutura favorável, que inclua serviços como transporte, fornecimento de eletricidade, de água, etc., essenciais à produção e à sua sobrevivência com dignidade.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Grande parte das conquistas tem sido fruto da luta travada no campo pela atuação de movimentos sociais como o <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra</strong>, <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">MST</strong>, que reivindicam a aceleração da reforma agrária mediante a realização de marchas, a criação de assentamentos e a invasão de fazendas improdutivas, que se encaixem nos pré-requisitos constitucionais para a desapropriação.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></strong></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >TRABALHO E CONFLITOS NO CAMPO</span></span></span></strong></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Em meio a tantos problemas relacionados à propriedade rural e à produção agrícola do país, a exploração e os desequilíbrios nas relações de trabalho refletem a face de um Brasil atrasado e desigual. Uma grande quantidade de famílias trabalha em propriedades alheias sob miseráveis condições de sobrevivência. Inúmeras relações de trabalho são praticadas de maneira irregular, sem que se atente para as garantias da legislação trabalhista, ensejando situações extremas de subordinação, relacionadas, muitas vezes ao próprio trabalho escravo, em decorrência das dívidas perante os donos das terras.</span></span></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></p><p style="text-align: center;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > <img height="225" width="300" class="" alt="" src="http://www.tosabendomais.com.br/userfiles/image/agri5.jpg" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; " /></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></p></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Os <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">bóias-frias</strong> (Centro-Sul), os <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">corumbás</strong> (Nordeste e Centro-Oeste) ou os<strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">peões</strong> (Norte) são trabalhadores diaristas, temporários e sem qualquer vínculo trabalhista com os proprietários de terra, nem registro em carteira de trabalho. Em geral, recebem por dia segundo a sua produtividade e só têm acesso ao trabalho apenas nos períodos de plantio e colheita. É uma mão-de-obra que atende principalmente à agroindústria da cana-de-açúcar, laranja, algodão e café do país. Em alguns casos, para dividir as despesas do plantio ou da criação de gado, os proprietários contam com o trabalho dos arrendatários, lavradores que alugam a terra encarregando-se do trabalho agrícola até a colheita. O pagamento pelo aluguel por vezes é realizado com a divisão da própria produção, através da <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">parceria</strong>; quando a mercadoria entregue corresponde à metade da produção, surge a figura do <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">meeiro</strong>.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >O desequilíbrio nas relações no campo, associado muitas vezes ao descaso do poder público, propicia a manutenção de inúmeros conflitos, principalmente em áreas de expansão das fronteiras agrícolas, que são inicialmente ocupadas por <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">posseiros</strong>, em parte organizados no <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">MST</strong>, e posteriormente tornam-se palco do confronto com os <strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">grileiros</strong>, invasores de terras que trabalham a mando de grandes fazendeiros e que conseguem, mediante corrupção e falsas escrituras, a propriedade das terras em disputa.</span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" > </span></span></div><div style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Inúmeros e alarmantes são os problemas relacionados à terra no Brasil: o aumento das vítimas dos conflitos entre grileiros e posseiros, a sujeição dos trabalhadores rurais às péssimas condições de trabalho, a demarcação dos territórios indígenas, a luta pela reforma agrária, todos eles evidenciam a necessidade de políticas públicas sérias e competentes, que levem em consideração as complexas relações regionais e os grandes interesses envolvidos na questão.</span></span></div></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-45902439886785615022010-10-02T22:56:00.005-03:002010-10-02T23:11:19.835-03:00# Galáxias, Estrelas e o Sol<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; "><p class="titulo" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 20px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(255, 153, 0); text-align: justify; font-weight: bold; "><br /></p><br /><p class="texto" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "></p><div align="justify" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Demorou mais ou menos um bilhão de anos para que surgisse a primeira galáxia no universo. As galáxias são grandes aglomerações de matéria cósmica, regidas pela presença de uma ou mais estrelas. Diariamente, estrelas vão desaparecendo e surgindo em todo o universo.</span></span></span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >A galáxia da qual a Terra faz parte possui aproximadamente 100 bilhões de estrelas, tem forma espiralada e é chamada de Via Láctea. Contudo, uma destas estrelas é de extrema importância para a vida em nosso planeta: o </span></span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Sol</span></span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >. Em torno do Sol, orbitam nove planetas e diversos satélites (naturais e artificiais), formando o Sistema Solar. Acredita-se que o Sistema Solar tenha surgido a partir do agrupamento de poeira cósmica e diversos gases em um determinado ponto da Via Láctea. As partículas iam se aglomerando e criando uma massa compacta, com um campo gravitacional cada vez maior, atraindo assim mais partículas e gases.</span></span></span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Após alguns milhões de anos de condensação, a massa do material que deu origem ao Sol atingiu cerca de 10 milhões de graus Celsius. A partir de então, uma fusão nuclear entre átomos de hidrogênio ocorre de dois em dois, produzindo núcleos de hélio. Estas reações nucleares liberam enormes quantidades de energia, emitidas na forma de calor e luz, dando origem ao Sol. Estas reações continuam ocorrendo no interior do Sol, mantendo o calor e a luz desta estrela, que deve ter aproximadamente 5 bilhões de anos.</span></span></span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></strong></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(255, 153, 0); "><br /></span></strong></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(255, 153, 0); "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">OS PLANETAS E A TERRA</span></span></strong></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Acredita-se, dentre as diversas teorias sobre o surgimento dos planetas, que eles tenham sido formados pelos restos da poeira espacial que deu origem ao Sol. Com o passar do tempo, esta matéria cósmica se condensou ao ponto de constituir corpos com densidades capazes de mantê-los afastados do Sol, mesmo estando em sua órbita.</span></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "> </p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> <img height="135" width="300" src="http://www.tosabendomais.com.br/userfiles/image/terra(1).jpg" alt="" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; " /></div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "> </p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: black; "><br /></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Desta mesma forma, acredita-se, surgiu a Terra. Na sua composição inicial, provavelmente apresentava uma alta concentração de ferro e diversos minerais. Com o acúmulo destes materiais, a Terra desenvolveu um campo gravitacional capaz de aprisionar gases como o hélio e o hidrogênio. Foi assim que surgiu a </span></span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >atmosfera primária.</span></span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" > Contudo, esta primeira atmosfera provavelmente foi arrastada pela turbulência das fortes emissões de energia solar.</span></span></span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Depois a Terra desenvolveu a </span></span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >atmosfera secundária,</span></span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" > formada lentamente pelos gases liberados do interior do planeta e acumulados na superfície. Acredita-se que estes gases eram: gás carbônico (CO</span></span><sub style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >2</span></span></sub><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >), nitrogênio (N</span></span><sub style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >2</span></span></sub><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >), amônia (NH</span></span><sub style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >3</span></span></sub><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >), hidrogênio (H</span></span><sub style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >2</span></span></sub><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >), metano (CH</span></span><sub style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >4</span></span></sub><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >) e vapor de água (H</span></span><sub style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >2</span></span></sub><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >O). Neste período, grandes forças de compressão atuavam sobre os elementos, resultando em altíssimas temperaturas que impossibilitaram a existência de uma superfície sólida na Terra, que durante aproximadamente 700 milhões de anos era apenas uma bola incandescente formada por rochas fundidas.</span></span></span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Com o passar dos anos, a Terra foi se resfriando, dando origem a uma camada de rocha sólida: a </span></span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Crosta Terrestre.</span></span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" > Ainda assim, a temperatura no planeta era muito alta, impedindo a concentração de água na forma líquida. Com a concentração do vapor de água na atmosfera, ocorre um processo chamado </span></span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Ciclo das Chuvas, </span></span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >onde o vapor formava densas nuvens que se resfriavam e caíam na forma de chuva. Ao entrar em contato com a alta temperatura da crosta terrestre, essa água voltava a se transformar em vapor e este processo tinha início novamente, de forma cíclica.</span></span></span></p><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; text-align: justify; "><span style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >Em determinado momento, a crosta se esfria, possibilitando o acúmulo da água em sua forma líquida na superfície. Este acúmulo de água deu origem aos primeiros oceanos e mares - o cenário ideal para a origem dos primeiros seres vivos do nosso planeta.</span></span></span></p></div></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-74106847375258619522010-06-28T00:52:00.000-03:002010-06-28T00:54:27.187-03:00# Dicas para economizar água<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; color: rgb(92, 92, 92); "><h5 style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Por Marcelo Cypriano</span></h5><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span><div id="noticia_interna" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><img src="http://www.arcauniversal.com/meioambiente/noticias/imagens/chuveiro.jpg" alt="" width="200" height="180" style="margin-top: 5px; margin-right: 5px; margin-bottom: 5px; margin-left: 5px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; float: left; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">CHUVEIRO – Os chuveiros disponíveis no mercado gastam entre seis e 25 litros de água por minuto, conforme modelo e pressão da água. Um banho de 15 minutos com o registro meio aberto gasta cerca de 240 litros. Atitudes simples como fechar a água enquanto se ensaboa e diminuir a ducha para 5 minutos baixam o consumo para 80 litros, três vezes menos. Um chuveiro com sistema redutor de água – pequena peça plástica facilmente instalada no cano – pode economizar até 80%.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">BANHEIRA – As banheiras mais comuns têm capacidade média entre 150 e 200 litros. Encher totalmente uma banheira para um banho de imersão equivale a uma ducha de 15 a 20 minutos. Encha a banheira até a metade ou menos, mantendo a mesma água durante o banho.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">PIA DE BANHEIRO – As torneiras de pias de banheiros e lavabos liberam cerca de 9 litros por minuto, ou um consumo de 12 litros por dia (média para uma pessoa realizando quatro lavagens de 20 segundos). Ao escovar os dentes durante 5 minutos com a torneira ligada, gastam-se em média 45 litros de água. Escove os dentes com um copo de água e a torneira fechada. Ao fazer a barba, coloque um tampão na pia, encha-a somente um pouco, molhe nela o barbeador, sacudindo-o dentro da água para tirar os pelos das lâminas.</span><img src="http://www.arcauniversal.com/meioambiente/noticias/imagens/pia_banheiro.jpg" alt="" width="200" height="180" style="margin-top: 5px; margin-right: 5px; margin-bottom: 5px; margin-left: 5px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; float: right; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">VASO SANITÁRIO – Um terço da água gasta em uma casa é usado pelas descargas – cerca de 10 litros cada vez que uma delas é acionada. Regular a bóia da descarga para que utilize menos água ou instalar um reservatório de duplo depósito pode gerar uma economia de 20% a 40%. O reservatório duplo tem uma válvula com dois botões, um para dejetos sólidos e outro para líquidos. A cada dia, mais imóveis aderem ao aproveitamento da água da chuva, dos telhados e calhas, direcionada para as descargas.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">PIA DE COZINHA – Lavar a louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos representa um consumo de cerca de 100 litros de água. Deixe os talheres e pratos de molho em água ensaboada dentro da pia ou em uma bacia antes de lavar. Não deixe a torneira aberta enquanto os ensaboa, abra-a somente para enxaguar. Deste modo, você gasta só 30% da água que gastaria, e faz o mesmo trabalho.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">LAVADORA DE LOUÇA – Uma máquina com capacidade para 44 utensílios como copos, pratos, tigelas e panelas e 40 talheres gasta cerca de 40 litros por vez. Utilize a máquina apenas quando ela estiver completamente ocupada. Evite ligar para lavar pouca louça.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><img src="http://www.arcauniversal.com/meioambiente/noticias/imagens/mangueira.jpg" alt="" width="200" height="180" style="margin-top: 5px; margin-right: 5px; margin-bottom: 5px; margin-left: 5px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; float: left; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> TANQUE – Uma lavagem com a torneira meio aberta pode gastar um pouco mais de 200 litros em apenas 5 minutos. Deixe as roupas de molho e utilize a mesma água para uma nova lavagem.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">LAVADORA DE ROUPA – Além de muita energia, uma máquina de lavar roupas consome até 100 litros de água por lavagem. Veja quantos quilos de roupas secas sua máquina pode lavar e use a carga completa sempre que possível. Se não chegar à carga completa, escolha o programa de “meia carga”, que gasta menos água e será suficiente. A água ensaboada descartada pela máquina pode ser usada para lavar pisos da garagem, do quintal, da calçada. Reserve-a em baldes e aproveite.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">MANGUEIRA – Geralmente são usados 230 litros de água para lavar um carro e 260 litros para regar um jardim ou horta por 15 minutos. Prefira um balde e esponja pra lavar o carro, e enxágue com balde também. É melhor usar regadores ou baldes para regar as plantas. Se tiver mesmo que usar mangueira, faça-o no fim do dia ou durante a noite, pois se o fizer ao sol, a maior parte da água evapora antes de penetrar completamente no solo.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">PISCINA – Uma piscina doméstica pequena ou média pode perder até 3,8 mil litros de água por mês apenas com a evaporação – e muito mais que isso em piscinas de clubes, escolas ou condomínios, principalmente se estiverem ao ar livre. Se esta água perdida fosse tratada para beber, seria suficiente para uma família de quatro pessoas por um ano e meio. Se for colocada uma cobertura na piscina (capas sintéticas feitas sob encomenda), a perda de água por evaporação pode ser reduzida em até 90%.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 12px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; font-size: 14px; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Fonte: Projeto Centro Cultural das Águas</span></em></p></div></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-32781192110285927702010-06-04T23:16:00.000-03:002010-06-04T23:17:54.463-03:00# Golfo do México – Desastre anunciado<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Lucida Grande', Arial, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); font-size: 13px; line-height: 22px; "><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Basicamente toda fonte de energia apresenta impacto ao meio, com diferentes graus de intervenção ambiental. Além de ser um combustível fóssil finito, o petróleo sempre é lembrado por problemas ambientais causados após a sua utilização, ou seja, pela sua queima e a de seus derivados. Quando utilizamos gasolina e óleo diesel para movimentar motores de carros, motos, caminhões, aviões e outros meios de transporte, estamos liberando grandes quantidades de carbono, aumentando sua concentração na atmosfera e contribuindo, assim, para o aquecimento global do planeta.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Porém, outro grave problema muitas vezes é deixado de lado e só volta à tona quando há acidentes como o derramamento de petróleo no Golfo do México ocorrido no final de abril. O risco de impacto ambiental inicia-se juntamente com a implantação da infraestrutura para extração do petróleo, passando pelo manuseio e chegando ao transporte do produto até as refinarias. Até mesmo os caminhões-tanque com derivados do combustível (gasolina, diesel, querosene, etc.) são passíveis de acidentes e podem contaminar áreas importantes, florestas e recursos hídricos de uma região.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "></p><div id="attachment_465" class="wp-caption aligncenter" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; width: 460px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><img class="size-full wp-image-465" src="http://blog.educacional.com.br/blog_geografia/files/2010/05/mancha12.jpg" alt="Detalhe da imagem NASA MODIS tirada a partir do satélite Aqua em 25 de abril de 2010 mostrando a mancha de petróleo no Golfo do México." width="450" height="281" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(222, 222, 222); border-right-color: rgb(222, 222, 222); border-bottom-color: rgb(222, 222, 222); border-left-color: rgb(222, 222, 222); background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></div><p class="wp-caption-text" style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Detalhe da imagem NASA MODIS tirada a partir do satélite Aqua em 25 de abril de 2010 mostrando a mancha de petróleo no Golfo do México.</span></p></div><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">O derramamento de petróleo no Golfo do México pode se transformar no maior desastre ambiental, relacionado ao petróleo, da história. A projeção da área atingida é de aproximadamente 1.500 quilômetros de águas e praias que ficarão contaminadas por meses ou até mesmo anos, destruindo a fauna e a flora da região prejudicada. Além disso, a pesca será arrasada por um longo período com reflexos econômicos incalculáveis.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">De qualquer forma o desastre não é o primeiro nem será o último, principalmente quando o fator econômico se sobrepõe a qualquer outro interesse. A explosão da plataforma Deep Water Horizon, localizada a cerca de 70 km da costa de Nova Orleans, não é uma novidade. Enquanto não forem controlados os vazamentos no fundo no mar e efetivadas todas as análises, os impactos desse desastre dependerão de inúmeras variáveis que incluem fatores naturais, correntes marítimas, fatores climáticos, propriedades do petróleo, controle do fluxo e todos os esforços envolvidos para contenção e limpeza da mancha espalhada.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">A dificuldade momentânea é conter os cerca de 750.000 litros de petróleo que vazam diariamente das válvulas abertas no fundo do mar. Traçando um comparativo, durante a primeira guerra no Iraque, em 1991, as forças iraquianas derramaram 135 bilhões de litros de petróleo em território kuwaitiano. Outro exemplo é do poço Ixtoc I que explodiu em Campeche, no México, em 1979, espalhando mais de meio bilhão de litros de petróleo antes que o vazamento fosse controlado. E um dos mais conhecidos desastres da história, o acidente com o petroleiro Exxon Valdez, em 1989, contaminou 2.000 quilômetros de um intocado litoral na região do Alaska com 41 milhões de litros de petróleo, matando milhares de aves marinhas, águias, focas, lontras e orcas.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "></p><div id="attachment_467" class="wp-caption aligncenter" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; width: 460px; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><img class="size-full wp-image-467" src="http://blog.educacional.com.br/blog_geografia/files/2010/05/mancha32.jpg" alt="Equipes tentam limpar o petróleo derramado pelo Exxon Valdez – março de 1989. Foto: Jim Brickett. Licenciada pelo Creative Commons Atribuição vedada a criação de obras derivadas 2.0 genérica." width="450" height="314" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 1px; border-right-width: 1px; border-bottom-width: 1px; border-left-width: 1px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-top-color: rgb(222, 222, 222); border-right-color: rgb(222, 222, 222); border-bottom-color: rgb(222, 222, 222); border-left-color: rgb(222, 222, 222); background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; " /></span></div><p class="wp-caption-text" style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Equipes tentam limpar o petróleo derramado pelo Exxon Valdez – março de 1989. Foto: Jim Brickett. Licenciada pelo Creative Commons Atribuição vedada a criação de obras derivadas 2.0 genérica.</span></p></div><p style="text-align: justify;margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> </span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Segundo informações de especialistas, o tipo de petróleo que está vazando do poço é mais leve que o espalhado pelo Exxon Valdez, permitindo a queima e a utilização de dispersantes que ajudam a reduzi-lo.</span></p><p style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 20px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; font-size: 13px; vertical-align: baseline; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Tão incerto quanto os estragos ambientais será o impacto econômico. Economistas preveem prejuízos em torno de 1,5 bilhão de dólares incluindo pesca e turismo. Porém, ainda é muito cedo para afirmar o tamanho do impacto.</span></p></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-25803816832293403242010-04-26T23:47:00.007-03:002010-04-27T00:01:14.820-03:00# Falta de bebês preocupa a Europa<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYSg-2Wnba0cUHfmIV4mrTimPnCfYC4KwLqBjHeLpEKDXtxw-pKylOumAls0A89r-xyiB05pypqpjx-M_DtDdNRz1lWW5gAcR9zoC7sHQQdEnrLi4YCUFgFNOfIJoDxf9epUOx4iRbfsQ/s1600/BEBE.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYSg-2Wnba0cUHfmIV4mrTimPnCfYC4KwLqBjHeLpEKDXtxw-pKylOumAls0A89r-xyiB05pypqpjx-M_DtDdNRz1lWW5gAcR9zoC7sHQQdEnrLi4YCUFgFNOfIJoDxf9epUOx4iRbfsQ/s200/BEBE.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464643725486412690" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><br /></span></span><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style=" line-height:115%;Times New Roman","serif""><span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> A população da Europa atingiu um pico de 730 milhões de habitantes e entrou em declínio. Espera-se que nas próximas décadas o ritmo da diminuição chegue a 2 milhões de pessoas a menos por ano. Assim, a Europa deverá ter, em 2050, cerca de 664 milhões de habitantes, 10% menos do que hoje. Com isso, a fatia europeia da população mundial vai diminuir de 11% para 7% em 2050.<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style=" line-height:115%;Times New Roman","serif""><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span></span> (...) Embora a população da Europa esteja em declínio, existem variações consideráveis no continente. Na Rússia, Ucrânia, Itália, Polônia, Romênia, Alemanha, Bielo-Rússia e Bulgária projeta-se uma diminuição substancial. Já Grã-Bretanha, França, Irlanda, Suécia, Noruega, Holanda, Albânia e Islândia terão crescimento, mas graças à imigração. <o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style=" line-height:115%;Times New Roman","serif""><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span></span> (...) Dois terços dos países europeus consideram os atuais índices de fecundidade baixos demais. Metade deles adotou políticas para elevá-los. Segurança no emprego, licença-maternidade e paternidade, creches, ajuda em dinheiro, jornadas de trabalho flexível são incentivos considerados pelos governos (...).<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style=" line-height:115%;Times New Roman","serif""><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Publicado com autorização de Yale Global Online www.yaleglobal. <o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style=" line-height:115%;Times New Roman","serif""><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">yale.edu - 2007 Centro de Yale para o Estudo da Globalização<o:p></o:p></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'times new roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 55px; "></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 55px; font-size:-webkit-xxx-large;"><br /></span></p><p></p>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-61644663758338018482010-03-23T22:50:00.013-03:002010-04-27T00:13:27.370-03:00# Teorias populacionais<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6RdOff0iIs6HOT8Py16DA9PBnwwrsja4rSpLH6r3BsEDkrgK1MbU_DWUNaNHhD_mneNWX9ESGq_J9qnsQmTRG6qogfQg9LjydQ0fPIp60ltgspX3FEUf765Oud2CtTBvhkBZE2QnArLA/s1600/Thomas_Malthus.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 152px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6RdOff0iIs6HOT8Py16DA9PBnwwrsja4rSpLH6r3BsEDkrgK1MbU_DWUNaNHhD_mneNWX9ESGq_J9qnsQmTRG6qogfQg9LjydQ0fPIp60ltgspX3FEUf765Oud2CtTBvhkBZE2QnArLA/s200/Thomas_Malthus.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464648252318773618" /></a><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(107, 107, 107); line-height: 14px; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:10px;"><h2 class="topic-title" style="margin-top: 0px !important; margin-right: 0px !important; margin-bottom: 0.3em !important; margin-left: 0px !important; padding-top: 2px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; font-weight: bold; display: inline; text-align: left; text-transform: none; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border- line-height: 18px; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:1.5em;color:initial;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span></h2><div class="clearfix" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "></div><div class="content clearfix" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(107, 107, 107); min-height: 3em; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; line-height: 1.4em; font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:1.3em;"><div style="text-align: left;margin-top: auto; margin-right: auto; margin-bottom: auto; margin-left: auto; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; width: 924px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Malthusianismo</span></strong></div><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">A preocupação com o aumento populacional no mundo não é um assunto recente. Já no final do século XVII (1601-1700), o </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834)</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">, economista e pastor da igreja Anglicana, preocupado com o crescente aumento populacional e suas consequências socioeconômicaspara a Inglaterra, escreveu uma obra intitulada </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Ensaio sobre o princípio da população</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">, em que defendia proposições </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">antinatalistas</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> para resolver os problemas relacionados ao aumento populacional.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Segundo Thomas Malthus, a população crescia de forma acelerada (em progressão geométrica-P.G), duplicando a cada 25 anos, enquanto a produção de alimentos cescia de forma bem mais lenta(em progressão aritmética). Essa diferença acabaria resultando no agravamento de problemas sociais, principalmente no aumento da pobreza e da fome.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Dessa forma, para evitar um quadro característico de </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">convulsão social</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">, a população não deveria crescer, tornando-se fundamental a utilização de práticas antinatalistas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Malthus argumentava que a natureza acabaria por contibuir-por meio de </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">epidemias</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> generalizadas, catástrofes naturais ou mesmo guerras, suprindo uma parte da população. Para garantir o abastecimento satisfatório, seria necessário o </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">controle populacional</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">, conseguido com os seguintes meios:</span></div><ul style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 3em; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: disc; "><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: inherit; "><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">retardamento na idade dos casamentos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">abstinência sexual.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">planejamento familiar.</span></div></li></ul><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Karl Marx (1818-1883)</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> questionou essas ideias argumentando que, na verdade a super população atendia os interesses dos capitalistas.</span></div><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">*</span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Exército industrial de reserva</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">A teoria de Malthus foi um equívoco, pois, se tivesse havido, de fato, duplicação a cada 25 anos, a população mundial seria aproximadamente 15 bilhões.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Um outro equícoco foi a produção de alimentos, já que Malthus não contava com a revolução técnológica no campo.</span></div><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span><div style="text-align: left;margin-top: auto; margin-right: auto; margin-bottom: auto; margin-left: auto; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; width: 924px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Neomalthusianismo</span></strong></div><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">O crescimento populacional ocorido no século XX (explosão demográfica) levou os adeptos de Malthus a criarem uma nova teoria denominada neomalthusianismo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Essa teoria defende que o </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">aumento populacional</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> é a </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">causa </span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">da </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">pobreza</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">*Quanto maior o número de habitantes menor a renda per capita.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span></div><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /></span><div style="text-align: left;margin-top: auto; margin-right: auto; margin-bottom: auto; margin-left: auto; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; width: 924px; "><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Os reformistas</span></strong></div><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><br /><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Contrapondo-se ao neomalthusianismo, os chamados </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">reformistas</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> ou </span><strong style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">marxistas</span></strong><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"> argumentam que a miséria que assola os países pobres é responsável pelo crescimento populacional, e não o contrário. A injustiça social e a péssima distribuição de renda impedem o acesso de 800 milhões de pessoas a meios dignos de sobrevivência.</span></div><ul style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 1em; margin-left: 3em; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: disc; "><li style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; list-style-type: inherit; "><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">o controle populacional X qualidade de vida.</span></li><div><br /></div></ul></div></span>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-54022888342887941772010-02-02T12:20:00.003-03:002010-02-02T12:30:22.667-03:00# Terra arrasada<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0FsP34PdXgkML2vYbNdmbtym4msoUY_3LHn_SMmQi7aGDgjrgB2NSZ0ceqWmDQTXAo5r_heZIxHN2uvkZLqL-bnKXITs2RXtL0c14Be86xvTuGzHqzq7c8_UNSGmgcaOAF-l4dav1_4M/s1600-h/929-08-01.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 180px; height: 111px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0FsP34PdXgkML2vYbNdmbtym4msoUY_3LHn_SMmQi7aGDgjrgB2NSZ0ceqWmDQTXAo5r_heZIxHN2uvkZLqL-bnKXITs2RXtL0c14Be86xvTuGzHqzq7c8_UNSGmgcaOAF-l4dav1_4M/s400/929-08-01.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433666999352564482" border="0" /></a><i>Daniel Santini e Kátia Mello</i><br /><br /><div style="text-align: justify;">Mais de uma semana depois do terremoto que atingiu o Haiti, pelo menos 50 mil corpos já haviam sido recolhidos e muitos estavam espalhados pelos escombros. Autoridades locais estimavam que o número de vítimas fatais pudesse passar de 200 mil.<br /><br />As imagens de cadáveres cobertos de pó foram transmitidas para todo o mundo, junto com promessas de ajuda. Alguns dos mais poderosos governantes anunciaram pacotes de apoio, envio de tropas, comida e remédios. Até a segunda-feira (18), a quantia prometida por mais de 47 países e órgãos internacionais para reerguer o Haiti passava de R$ 1,2 bilhão, segundo levantamento da Folha Universal.<br /><br />Nas ruas, porém, as pessoas brigavam desesperadas por alimentos e água, lojas eram saqueadas e feridos procuravam ajuda. Mesmo com a comoção mundial e a mobilização e solidariedade de povos de todo o planeta, uma semana depois do desastre as perspectivas ainda eram sombrias para o país.<br /><br />“As cifras divulgadas são astronômicas e a impressão é de que esse dinheiro da ajuda vai parar direto nas mãos dos haitianos. Não é bem assim”, diz o cientista político e doutor em Relações Internacionais Reginaldo Nasser.<br /><br />“O caminho não é direto entre o doador e quem recebe. Há recursos que são desviados antes de chegarem nas mãos de quem está precisando”, aponta o especialista, que tem estudado a militarização e o uso político das missões humanitárias durante desastres e guerras.<br /><br />“A ajuda humanitária frequentemente é tratada como uma questão meramente filantrópica ou de solidariedade, mas nos últimos anos ela vem se tornando cada vez mais um instrumento político e econômico”, afirma Nasser.<br /><br />Ele cita como exemplo as ações tomadas após a destruição provocada pelo tsunami na Ásia, em 2004. “Na época, os governos alegaram que as áreas perto das praias não poderiam mais ser habitadas por questões de segurança e retiraram a população local.<br /><br />Depois, o espaço foi liberado para hotéis, que acabaram beneficiados por doações feitas para ajudar esses moradores”, lembra.<br /><br />No Haiti, nos dias que se seguiram ao abalo, os Estados Unidos assumiram o aeroporto em ruínas e passaram a controlar o espaço aéreo. Em seguida, o presidente Barack Obama anunciou o envio de mais de 10 mil soldados.<br /><br />O Brasil, à frente das tropas da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocupam e controlam militarmente o país, organizou remessas de comida, água e<br />remédios e reclamou de restrições para o pouso e decolagem dos aviões carregados.<br /><br />Em meio às rusgas, diplomatas e secretários trabalham para manter o equilíbrio na divisão de poder dentro do país.<br /><br />Para que os milhões prometidos para a reconstrução não se percam, Nasser defende um projeto de desenvolvimento que inclua políticas de emprego e reconstrução das instituições locais.<br /><br />“Primeiro é preciso resolver as questões emergenciais, tratar os feridos, salvar pessoas, aí não há o que discutir. Mas depois, quando o assunto sair de foco, é preciso atenção.<br /><br />Estudos mostram que muito do dinheiro doado como ajuda volta para os países de origem, seja na contratação de empresas para construções, seja devido a pré-condições que vão do fim de barreiras alfandegárias a privatizações”, analisa.<br /><br />“Desde 1990 o Haiti tem recebido ajuda e há pobreza. Para onde vai esse auxílio? Apesar de o apoio humanitário ter ajudado, ele não resultou em benefícios”, ressalta.<br /><br />O Haiti é o país mais pobre do Hemisfério Ocidental. Antes mesmo do desastre, a falta de itens básicos já era um problema grave. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, da sigla em inglês), antes do terremoto, em uma população de 9,2 milhões, o número de desnutridos era de 5,3 milhões (58%) e o de pessoas abaixo da linha da pobreza de 7,3 milhões (80%).<br /><br />Em meio à miséria local, é difícil obter estatísticas precisas e os números variam de acordo com os levantamentos feitos por diferentes grupos internacionais (veja mais dados acima), mas é possível traçar estimativas da gravidade dos efeitos do terremoto.<br /><br />Assim como Nasser, o representante regional da FAO para América Latina e Caribe, José Graziano da Silva, aponta a necessidade urgente de criar bases para a nação se reerguer. “O país enfrenta muitos desafios nesses primeiros dias, tais como resgatar, tratar, abrigar e alimentar os afetados. Mas também já precisamos nos preparar para o futuro.<br /><br />A próxima temporada de plantio no Haiti começa em março e uma boa colheita vai ser muito importante para garantir a segurança alimentar”, defende Graziano da Silva.<br /><br />A crise alimentar do Haiti, que é anterior ao terremoto e até mesmo às tempestades que destruíram plantações em 2008, está diretamente relacionada a reformas<br />implementadas nas últimas décadas. “Eles eram grandes produtores de arroz, mas foram forçados a medidas que desestimularam o plantio.<br /><br />Os Estados Unidos exigiram que baixassem a tarifa de importação e cortassem os subsídios. Eles não conseguiram mais competir com a produção dos norte-americanos, que tinham ajuda do governo”, explica o jornalista Aloísio Milani, que já visitou a<br />capital Porto Príncipe quatro vezes e hoje trabalha em um livro sobre o Haiti.<br /><br />Ele considera “hipocrisia” os ex-presidentes norte-americanos Bill Clinton e George Bush estarem à frente do programa oficial para recolher doações.<br /><br />á dois momentos: o imediato, em que são necessários médicos, alimentos, remédios. E o segundo, que é o da reconstrução”, defende. “A população foi para debaixo da terra. Terão que recomeçar tudo. Executivos, ministros, senadores, policiais, muita gente que fazia parte do governo morreu.<br /><br />A ajuda humanitária vai até um determinado momento. Depois, ela vai diminuindo, diminuindo, até sumir.<br />Vamos voltar a um momento de dependência extrema de estrangeiros”, prevê.<br /><br />Ele questiona o envio de tantos soldados para o país após a catástrofe. “É lógico que não dá para tirar todas as tropas de um dia para o outro. Com certeza há problemas de segurança, como tentativas de saque.<br /><br />A população está desesperada, precisando beber e comer, e o país está um caos. Neste momento, porém, é melhor ter os 300 médicos que Cuba enviou do que os 10 mil soldados dos EUA”, afirma.<br /><br />Milani defende que uma das principais medidas de ajuda seria o perdão da dívida externa com outras nações mais ricas e com organismos internacionais. “O Haiti tem dívidas com a França, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o Fundo Monetário Internacional (FMI).<br /><br />Todos exigem uma série de contrapartidas. É isso o que tem que ser discutido agora?”, questiona.<br /><br />De acordo com o banco de dados da Agência Central de Informações (CIA) dos Estados Unidos, o Haiti teve, no ano passado, um déficit de mais de R$ 1 bilhão no comércio internacional. Se a situação já é crítica e a perspectiva não é das melhores, a história recente das duas regiões atingidas por tremores tão grandes como o que aconteceu no Haiti também não é muito animadora.<br /><br />Dois terremotos ocorridos neste século entraram na lista dos dez maiores da história: em 2005, o Paquistão viu a região da Cashemira ruir com um tremor de 7,6 pontos na escala Richter, matando cerca de 86 mil pessoas e, em 2008, a província de Sichuan, na China, perdeu 87 mil habitantes em um terremoto de magnitude 7,9.<br /><br />O abalo no Haiti foi de 7 pontos.<br />Até hoje a Cashemira enfrenta problemas. Segundo o técnico em informática paquistanês Jamil Ahmed, em entrevista ao colunista David Cohen, do jornal inglês<br />“London Evening Standard”, “metade dos 3,3 milhões de pessoas desabrigadas após a destruição de 500 mil casas ainda não têm moradia. Muitas delas vivem em barracos e até a metade de 2009 apenas 10% das escolas tinham sido reconstruídas e metade dos hospitais ainda estavam fechados. Você olha isso e pensa: onde foram parar os R$ 10,1 bilhões que mandaram para a gente?”, indigna-se Ahmed.<br /><br />Mesmo na China, mais organizada econômica e socialmente que o Paquistão, 1 ano depois da tragédia ainda havia resquícios de prédios que desmoronaram em Sichuan.<br /><br />E isso considerando que mais de R$ 33,7 bilhões foram gastos em projetos de reconstrução de casas. Em 2010, o governo prometeu investimentos de mais R$ 5,3 bilhões.<br /><br />Parece impossível dizer quanto tempo o Haiti levará para se reerguer, mas uma coisa infelizmente é certa: não será rápido, muito menos fácil.</div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-19739556386031427362010-02-02T12:15:00.002-03:002010-02-02T12:29:47.423-03:00# Grã-Bretanha ou Reino Unido?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3FI3RwOhdCGIWzkMPJ0qo175gqjWGEDX3IQD0_wOJNE4-ekkkRgEFfbOIqRoDbJgfXLZStHvnFaLxRy4xyE_tLzlPPaoxuBr-NDjUnuzuwp6yLLMASUKzDWXP5YXsPEi-iozeF6e9fII/s1600-h/Bandeiras+-+Reino+Unido.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3FI3RwOhdCGIWzkMPJ0qo175gqjWGEDX3IQD0_wOJNE4-ekkkRgEFfbOIqRoDbJgfXLZStHvnFaLxRy4xyE_tLzlPPaoxuBr-NDjUnuzuwp6yLLMASUKzDWXP5YXsPEi-iozeF6e9fII/s320/Bandeiras+-+Reino+Unido.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433665983154948082" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">A confusão muito comum é fácil de explicar. Grã-Bretanha é a ilha de quase 230 mil quilômetros quadrados que é ocupada pela Inglaterra, País de Gales e Escócia.<br /><br />Já o Reino Unido é um Estado formado por esses três países mais a Irlanda do Norte, que, juntos, têm uma população de cerca 60,6 milhões de pessoas, que falam, majoritariamente, dois idiomas oficiais: o inglês e o galês.<br /><br />A chefe de Estado é a rainha Elizabeth II e o chefe de Governo é um primeiro-ministro (cargo ocupado atualmente por Gordon Brown) que é eleito por um Parlamento Central, instalado em Londres (Inglaterra), e ao qual cabe tratar de grandes questões, como a política econômica.</div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-78468823496708392192010-01-24T23:12:00.007-03:002010-02-02T12:30:41.039-03:00# TERREMOTOS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KItOhVQmyWNwnZ_66fDpWluZNMOylFPRzwr2eD6ESqHqafQkaRuPbAp2EmTWCZVnfGLfpaZkuMzuZV3Tw3lf86uhNdx2Zw3UXmwff26-f0E4dR3vpC_30v_8mZu_f6RmoXBmGLevsTY/s1600-h/terremoto3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 235px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KItOhVQmyWNwnZ_66fDpWluZNMOylFPRzwr2eD6ESqHqafQkaRuPbAp2EmTWCZVnfGLfpaZkuMzuZV3Tw3lf86uhNdx2Zw3UXmwff26-f0E4dR3vpC_30v_8mZu_f6RmoXBmGLevsTY/s320/terremoto3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430497187733192114" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e <span style="text-decoration: underline;">atividades</span> vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.<br /><br />Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.<br /><br />As consequências de um terremoto são:<br />• Vibração do solo,<br />• Abertura de falhas,<br />• Deslizamento de terra,<br />• Tsunamis,<br />• Mudanças na rotação da Terra.<br /><br />Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.<br /><br />Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.<br />A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.</div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-62930595616671408972009-12-22T21:35:00.001-03:002009-12-22T21:36:50.296-03:00# Como Fazíamos Sem Mapas<div id="centro"><div style="text-align: justify;"> </div><div id="materia"><div style="text-align: justify;"> </div><h1 style="text-align: justify;">Até o século 20, a solução era olhar as<br /></h1><h1 style="text-align: justify;">estrelas e fazer cálculos</h1><div style="text-align: justify;"> </div><h6 style="text-align: justify;">por Ernani Fagundes</h6><div style="text-align: justify;"> </div><div id="texto"><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Quem já rabiscou um mapinha para indicar um caminho repete um gesto tão antigo quanto a humanidade. "Uma das necessidades mais primordiais da comunicação é indicar um rio ou uma caverna", afirma Jorge Pimentel Cintra, professor de História da Cartografia da Universidade de São Paulo. Muitos desses desenhos devem ter se perdido; ainda assim, o primeiro <a target="_self" href="http://supermundo.abril.com.br/busca/?qu=mapa" class="busca_supermundo">mapa</a> já visto é bem antigo. Ele surgiu no Egito, há 4 mil anos, e delimitava propriedades rurais.<br /><br />Para áreas maiores, foi necessário recorrer à matemática e à astronomia. Conhecedores dessas duas ciências, os babilônios criaram um <a target="_self" href="http://supermundo.abril.com.br/busca/?qu=mapa" class="busca_supermundo">mapa</a>-múndi, que mostra um círculo de terra rodeado por água e por corpos celestes. Depois, o grego Erastótenes (276-194 a.C.) acrescentou uma ferramenta útil para os cálculos: o conceito de latitude. Em Roma, no século 2, um livro de Marino de Tiro (60-130) e Cláudio Ptolomeu (87-150) dava as coordenadas de 8 mil locais. Mas os desenhos ainda não eram confiáveis.<br /><br />No século 14, as grandes navegações deixaram os cartógrafos mais uma vez em alta. Os mapas eram caros, mas o investimento compensava. Foi com uma tabela de distâncias do matemático José Visinho que Bartolomeu Dias alcançou o cabo da Boa Esperança. Os desenhos eram atualizados com rapidez. Em 1502, dois anos após a descoberta do Brasil, o <a target="_self" href="http://supermundo.abril.com.br/busca/?qu=mapa" class="busca_supermundo">mapa</a> de Cantino já exibia o novo território.<br />Mas ainda faltava exatidão. Começou assim a busca pelas longitudes do planeta. Em 1772, o britânico John Harrison (1693-1773) resolveu o problema com um relógio que sempre marcava a hora de um único meridiano. Um novo estágio começou há cinco décadas, com os satélites. No século 21, as imagens do planeta visto do espaço estão na tela de qualquer computador. E, em vez de rabiscar mapas, usamos aparelhos de GPS para nos localizar.</p> </div> </div> </div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-4424919712390178842009-12-22T21:26:00.005-03:002009-12-22T21:40:26.945-03:00# Dos mapas ao GPS<div id="centro"><div style="text-align: justify;"> </div><div id="materia"><div style="text-align: justify;"> </div><h2 style="text-align: justify;"><br /></h2><h2 style="text-align: justify;">O longo percurso da humanidade até aprender a se<br /></h2><h2 style="text-align: justify;"><br /></h2><h2 style="text-align: justify;">locomover na Terra </h2><div style="text-align: justify;"> </div><h6 style="text-align: justify;">por Fred Linardi </h6><div style="text-align: justify;"> </div><div id="texto"><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Por muitos séculos, os seres humanos não souberam se o mundo era redondo ou plano, não imaginaram seu tamanho e tiveram dificuldade para transmitir informações de distância e orientações de locomoção. Começamos a resolver esse problema com o primeiro aparato de orientação geográfica, o mapa. Para desenhá-lo, medíamos distâncias em terra e olhávamos para a posição dos astros no céu.<br /><br />Na Antiguidade, já tínhamos faróis marítimos e dominávamos astronomia e matemática o suficiente para desenhar globos complexos. No século 16, os exploradores europeus alimentavam os cartógrafos com novidades em ritmo frenético. Quinhentos anos depois, o programa Google Earth, que une imagens de satélites a tecnologia GPS, deixa qualquer pedaço do mundo ao alcance de um clique. Com o pacote de ferramentas à disposição, hoje sabemos nos locomover com segurança em terra, por mar e nos céus do planeta.<br /><br /><u><strong>A rota das coordenadas</strong></u><br /><em>Com o tempo, aplicamos ciência e tecnologia aos primeiros desenhos</em><br /><br /><strong>6200 a.C. - Imagem misteriosa</strong><br /><br />Encontrado em 1963, o mapa de Catal Hyük, na atual Turquia, iniciou uma polêmica. O desenho parece retratar uma cidade com 80 edificações e um vulcão. Para muitos pesquisadores, este é o mapa mais antigo já encontrado. Para outros, a primazia ainda cabe aos egípcios, que desenhavam os seus 4 mil anos atrâs.<br /><br /><strong>500 a.C. - Crônicas territoriais</strong><br /><br />Os gregos são mestres da cartografia. Destaque para os relatos e desenhos de Hecateu de Mileto, que viaja ao Mediterrâneo e à Eurásia para criar uma das primeiras obras de geografia. Chamada Ges Periodos, ela é composta por dois livros, Viagens pela Terra e Pesquisa sobre o Mundo.<br /><br /><strong>350 a.C. - Posição no universo</strong><br /><br />O matemático grego Eudoxo de Cnidos apresenta um mapa do sistema solar, com planetas e astros esféricos concêntricos. Seus cálculos proporcionam um salto no conhecimento da localização dos astros e da posição da Terra no espaço.<br /><br /><strong>Século 4 a.C. - Mecânica celeste</strong><br /><br />A produção de aparatos de orientação naval com base num globo começa na China, com os astrônomos Shi Shen e Gan De. A esfera amilar aponta a direção dos astros e funciona como um telescópio. No globo, já estão desenhados paralelos e meridianos.<br /><br /><strong>1569 - O primeiro atlas</strong><br /><br />Um dos maiores feitos da história cartográfica é realizado por Gerhard Kremer, ou Gerardus Mercatus (1502-1594). Ele projeta o globo terrestre num plano de 18 folhas impressas e o batiza de Atlas em homenagem a um titã grego, condenado por Zeus a carregar um globo nas costas.<br /><br /><strong>Século 16 - Esquadro para o mar</strong><br /><br />Surge o astrolábio marítimo. Trata-se de uma variação do astrolábio, que havia sido criado em torno do século 4 a.C. e que servia para medir a localização dos astros. A versão marítima surgiu na época das grandes navegações e era composta pelo alidade, um tipo de esquadro usado até hoje para medir ângulos verticais.<br /><br /><strong>220 a.C. - Agulha magnética</strong><br /><br />Sem a bússola, o descobrimento das Américas seria impossível no século 14 - quando o aparelho, como o conhecemos hoje, foi inventado. No entanto, ela já existe na China no século 3 a.C. É introduzida na Europa por árabes e depois desenvolvida pelo marinheiro italiano Flavio Gioja.<br /><br /><strong>1757 - Visão aparente</strong><br /><br />Além de ser um ótimo aparato para observar os astros, o sextante fornece o posicionamento global de marinheiros e mede distâncias a partir do tamanho aparente dos objetos. A base da busca fica na comparação entre o tamanho de um astro e seu reflexo no horizonte.<br /><br /><strong>1817 - Giro certo</strong><br /><br />Baseado em um eixo fixo e uma esfera que gira, o giroscópio torna-se fundamental. Em 1895, o aparelho seria fundido à bússola. Surgia assim o girocompasso, usado em navios desde 1910. Hoje, identifica o posicionamento de aviões em parceria com o altímetro, uma invenção de 1924.<br /><br /><strong>1993 - Você está aqui<br /></strong><br />Desenvolvidos nos anos 60 e disponibilizados para uso civil, satélites possibilitam a criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS), que inicia uma nova fase da história dos instrumentos de orientação. Hoje, os motoristas acessam mapas na internet e se orientam com GPS em seus carros.</p> </div> </div> </div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-91320578480488426572009-11-15T23:14:00.007-03:002009-11-15T23:46:36.306-03:00# Bússola<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji_x09ZOY-ogGKrhBD6_Tp4u_AkEnOGEXyQehv4bdmMxrZgdLfJX0krqj_x2QI1C0zShcbVMs2RPyXTj52pMtPhmDgEMgi8U4urB0kguNbMBowFkI1_I_ffSkNMOiv8b9M_1E97KPPPwA/s1600/bussola.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 196px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji_x09ZOY-ogGKrhBD6_Tp4u_AkEnOGEXyQehv4bdmMxrZgdLfJX0krqj_x2QI1C0zShcbVMs2RPyXTj52pMtPhmDgEMgi8U4urB0kguNbMBowFkI1_I_ffSkNMOiv8b9M_1E97KPPPwA/s200/bussola.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5404521196219144690" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">A palavra “<b>bússola</b>” vem do italiano do sul <i>bussola</i>, que significa “pequena caixa”. É composta por uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Agulha" title="Agulha">agulha</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9tica" title="Magnética" class="mw-redirect">magnética</a> na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Horizontal" title="Horizontal">horizontal</a> suspensa pelo centro de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidade" title="Gravidade">gravidade</a>, e aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direção do norte <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9tico" title="Magnético" class="mw-redirect">magnético</a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra" title="Terra">Terra</a>. Atribui-se a descoberta da orientação natural dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dman" title="Íman">ímans</a> aos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/China" title="China">chineses</a>, por volta do ano <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_mil%C3%A9nio_a.C." title="Terceiro milénio a.C.">2000 a.C.</a>, e por consequência, a invenção da bússola. Foi introduzida na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Europa" title="Europa">Europa</a> pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rabes" title="Árabes">árabes</a>, e foi Flávio Gioia que introduziu também o desenho da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa-dos-ventos" title="Rosa-dos-ventos">rosa-dos-ventos</a> na bússola. Data pelo menos do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XV" title="Século XV">século XV</a> o conhecimento da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Declina%C3%A7%C3%A3o_magn%C3%A9tica" title="Declinação magnética">declinação magnética</a>, quer dizer, da diferença entre o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Norte" title="Norte">Norte</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magn%C3%A9tico" title="Magnético" class="mw-redirect">magnético</a>, indicado pela agulha, e o Norte verdadeiro e, possivelmente, foi descoberta pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal" title="Portugal">portugueses</a>. A declinação era verificada pelo confronto com a observação da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela_Polar" title="Estrela Polar">Estrela Polar</a>, quando no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio" title="Hemisfério">hemisfério</a> norte, ou da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzeiro_do_Sul_%28constela%C3%A7%C3%A3o%29" title="Cruzeiro do Sul (constelação)" class="mw-redirect">Estrela Pé do Cruzeiro</a>, quando no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio" title="Hemisfério">hemisfério</a> sul, e a direção apontada pela bússola.</div><div> </div><p style="text-align: justify;">A bússola é sem dúvida o instrumento mais conhecido dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos" title="Era dos Descobrimentos">Descobrimentos</a>, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o Norte, é uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador. As bússolas atuais variam um pouco entre si, mas têm os mesmos componentes básicos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Uma bússola é um instrumento navegacional para se encontrarem direções. Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se alinhar de maneira precisa com o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_magn%C3%A9tico" title="Campo magnético">campo magnético</a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra" title="Terra">Terra</a>. Uma bússola fornece a uma direção de referência conhecida que é de grande ajuda na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Navega%C3%A7%C3%A3o" title="Navegação">navegação</a>. Os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontos_cardeais" title="Pontos cardeais" class="mw-redirect">pontos cardeais</a> são norte, sul, leste e oeste. Uma bússola pode ser usada com um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio" title="Relógio">relógio</a> e uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sextante" title="Sextante">sextante</a> para fornecer uma capacidade de navegação bem precisa. Esse dispositivo melhorou bastante o comércio marítimo tornando as viagens mais seguras e mais eficientes.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Uma <b>bússola</b> pode ser qualquer dispositivo magnético que usa uma agulha para indicar a direção do norte magnético da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magnetosfera" title="Magnetosfera">magnetosfera</a> do planeta. Qualquer instrumento com uma barra magnetizada ou agulha girando livremente sobre um pivô e apontando para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Norte" title="Norte">norte</a> e o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sul" title="Sul">sul</a> pode ser considerada uma bússola.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Principais componentes das bússolas:</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">- Base: é transparente e de plástico, normalmente marcada com uma régua de escala e com uma (ou mais) réguas laterais.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">- Cápsula: contém uma agulha magnética, é preenchida por um líquido que em geral é um óleo pouco viscoso, que tem como finalidade dar estabilidade à agulha. A agulha geralmente tem algum destaque para o pólo norte (podendo a ponta ser vermelha, de alguma cor brilhante, etc...). Existem, porém, bússolas em que o Sul é destacado, as ditas "bússolas de geólogo".</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">- Disco de Leitura: Tem uma escala em graus que fica em volta da cápsula, que serve para ser girada manualmente de modo a obter o rumo em graus (em alguns casos, essa escada não gira manualmente, girando apenas com o movimento da agulha).</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">- Portão: Faixa preta e vermelha pintada numa lâmina ou na cápsula. Serve para alinhar a agulha, move-se junto com a cápsula e as linhas de Norte e tem o lado Norte pintado de vermelho. Em algumas bússolas o portão pode ser movido independentemente.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">- Linhas de Norte: São sem série, e servem para alinhar a bússola com os meridianos inseridos no mapa. Movem-se juntamente com o disco de leitura, e são finas, pretas e paralelas ficando geralmente no fundo da cápsula ou numa lâmina transparente.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Atualmente, as bússolas eletrônicas são mais utilizadas, mas, no entanto as suas agulhas estão igualmente sujeitas a desvios, graças à ação que o ferro exerce sobre a agulha.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Contudo, uma <b>bússola</b> a bordo de uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Embarca%C3%A7%C3%A3o" title="Embarcação">embarcação</a> não é chamada de <b>bússola</b>, mas sim <b>agulha de marear</b>, ou simplesmente <b>agulha</b>.</p>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-89454266493693613452009-10-30T19:24:00.004-03:002009-10-30T19:33:52.233-03:00# A Geografia do Acordo Ortográfico<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcmqzhB2vpM1kGfAsXfaGMP5H2D5OF1d2Hu2aR5k808cVXDKx5-6LW0DxPak4DNSrxuVZpCxzzQqfvvj2BJRFeIdD2gbdPBWA4HXapGgXJ7uBj0WJNvSiPW5c2ZgSEsA-bFjl1WSIlGng/s1600-h/mapa_CPLP1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 235px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcmqzhB2vpM1kGfAsXfaGMP5H2D5OF1d2Hu2aR5k808cVXDKx5-6LW0DxPak4DNSrxuVZpCxzzQqfvvj2BJRFeIdD2gbdPBWA4HXapGgXJ7uBj0WJNvSiPW5c2ZgSEsA-bFjl1WSIlGng/s400/mapa_CPLP1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398524892777195714" border="0" /></a><br /><br /> <div id="credito-texto">Antonio Carlos Olivieri<br />Cristina Von </div> <br /><div style="text-align: justify;">A partir de 1º. de janeiro de 2009, deve-se começar a pôr em prática as regras estabelecidas pelo o decreto de no. 6583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/mapa-brasil.jhtm">Brasil</a> o <a href="http://educacao.uol.com.br/atualidades/paises-de-lingua-portuguesa.jhtm#Animacao"><u><b>Acordo Ortográfico</b></u></a><a name="Animacao"></a> da Língua Portuguesa. O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o <a href="http://educacao.uol.com.br/historia/imperio-portugues-origens.jhtm%3Eportugu%C3%AAs%3C/a%3E%20como%20idioma%20oficial:%20%3Ca%20href=" br="" geografia="" jhtm="">Angola</a>, Brasil, <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u182.jhtm">Cabo Verde</a>, <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u186.jhtm">Guiné-Bissau</a>, <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u169.jhtm">Moçambique</a>, <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u306.jhtm">Portugal</a> e <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u164.jhtm">São Tomé e Príncipe</a>.<br /><br />Estes países integram, juntamente com o <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u287.jhtm">Timor Leste</a> (que se tornou independente em 2002), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, fundada em 1996, com os objetivos de promover maior união e cooperação entre os países-membros e reforçar sua presença no cenário internacional, bem como materializar projetos de promoção e difusão do idioma comum: o português. Foi a expansão marítima portuguesa que difundiu o idioma na <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/africa-mapa.jhtm">África</a>, na <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u240.jhtm">Ásia</a> e na <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u79.jhtm">América do Sul</a>, a partir do final do século 15.<br /><br /><br /><h3 style="text-align: justify;">* Duas ortografias</h3><div style="text-align: justify;">É sobre esse pano de fundo político-diplomático que se deve entender a realização do Acordo que, unificando a ortografia do português, visa a lhe dar maior importância no mundo, já que esse idioma é falado por mais de 200 milhões de pessoas espalhadas em quatro continentes. Desde 1911, em função de uma reforma ortográfica ocorrida em Portugal, sem comum acordo com o Brasil, existiam duas ortografias oficiais, a portuguesa e a brasileira, ambas corretas, para a mesma língua.<br /><br />Não há dúvida de que, em particular no mercado editorial (aí incluídos os portais da internet), a entrada em vigor do Acordo vai ocasionar custos e uma grande quantidade de trabalho para adequar os textos às novas normas ortográficas. O Acordo, porém, segundo dados da Academia de Ciências de Lisboa, modifica a grafia de somente 2% das palavras do idioma, cerca de duas mil num universo de 110 mil.<br /><br />Não estão contabilizadas nessa relação as alterações quanto à utilização do hífen e as resultantes da supressão do trema que, no entender dos responsáveis pelo texto do Acordo, são poucas e de fácil apreensão. Vale lembrar que o esforço de unificação ortográfica teve como critério a <a href="http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u41.jhtm">fonética</a>, isto é, a grafia das palavras foi alterada no sentido de aproximá-la da forma falada, com a abolição de consoantes mudas, por exemplo.<br /><br /></div><h3 style="text-align: justify;"><br /></h3><h3 style="text-align: justify;">* Plurilinguismo</h3><div style="text-align: justify;">O português é o idioma oficial e predominante no Brasil e em Portugal, mas é bom lembrar que nos dois países há falantes nativos de outras línguas. No Brasil, estão em uso atualmente cerca de 180 línguas indígenas, segundo a Funai - Fundação Nacional do Índio. Sem contar as dos índios isolados, uma vez que não estão em contato com a sociedade brasileira e suas línguas ainda não são conhecidas Em Portugal, cerca de 15 mil pessoas falam o mirandês, na região da Terra de Miranda, no norte da península Ibérica.<br /><br />Porém, se essa é a situação do português nas duas nações mais proeminentes (sob o ponto de vista político-econômico) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, qual o papel da língua de Camões e Machado de Assis nos outros seis países-membros?<br /><br />Em Angola cerca de 70% da população falam a língua oficial, o português, mas grande parte também usa uma das 40 línguas locais, das quais as principais são o umbundu, o quicongo e o quimbundu, de origem africana.<br /><br /></div><h3 style="text-align: justify;"><br /></h3><h3 style="text-align: justify;">* Crioulos</h3><div style="text-align: justify;">Em Cabo Verde o português é utilizado na documentação oficial, nas rádios e televisões e nas escolas. Nas situações quotidianas é utilizado o cabo-verdiano, um crioulo, que é a designação dada às línguas mistas, nascidas do contato de um idioma europeu com outros nativos, que se tornaram línguas maternas de certas comunidades socioculturais.<br /><br />Na Guiné-Bissau uma pequena parcela da população usa o português como língua materna. O crioulo é usado por metade da população. A base do vocabulário vem do português, mas a gramática é tipicamente africana. Entre as línguas nacionais (cerca de 25) estão o balanta, o mandinga, o fula, o manjaca, o papel e o mancanha. Devido ao fato de a Guiné-Bissau estar situada entre o Senegal e a República da Guiné, 10% da população falam francês.<br /><br />Em Moçambique, o português é falado por 40% da população, usado em casa por 9% e reconhecido como língua materna por 6,5%. A maioria dos falantes do português reside nas áreas urbanas do país. Há cerca de 40 línguas nacionais de origem banto, entre elas o emakhuwa, o xichangana e o elomwe.<br /><br />Em São Tomé e Príncipe, fala-se oficialmente o português, mas informalmente usam-se crioulos como o são-tomense (ou forro), o principense (ou moncó) e o angolar (ngola). Outra língua muito falada nas ilhas é o crioulo cabo-verdiano.<br /><br />Já em Timor Leste, existem 24 línguas nacionais, mas a mais falada delas é o tétum, bastante influenciado pelo português. Atualmente é o português que está sendo valorizado no país como língua oficial, devido ao tétum carecer de uma forma padrão de escrita.<br /><br /></div><h3 style="text-align: justify;"><br /></h3><h3 style="text-align: justify;">* Índia e China</h3><div style="text-align: justify;">O português também é falado em pequenas regiões na <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u272.jhtm">Índia</a> (Damão, Diu e em Goa) e na <a href="http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u246.jhtm">China</a> (em Macau). Na Índia, na união do território de Damão e Diu não é fácil encontrar alguém que fale português ou, como se diz, "a língua dos velhos". O gujarate, uma língua indo-iraniana, é o idioma usado pela maioria.<br /><br />Em Diu, somente 200 moradores usam o português e em Damão ele é falado por cerca de 3.000 pessoas. Em Goa existem cerca de 30 mil falantes da língua portuguesa. Nas ruas, fala-se mais o concani, o marathi, o gujarate, o kannada, o urdu e o hindi.<br /><br />Em Macau, próxima a Hong Kong, na China, o português permanece como língua oficial com estatuto idêntico ao chinês, mas só uma pequena população o usa. O dialeto, conhecido como a "língua doce de Macau", é um crioulo baseada no português e é usado por 8 mil residentes macaenses. Macau foi a última colônia portuguesa a se tornar independente e foi devolvida para a China no dia 20 de dezembro de 1999.</div><br /><br /></div><table style="text-align: left; margin-left: 0px; margin-right: 0px;" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" width="150"> <tbody><tr><td><br /></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><br /></div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-70469462182475861692009-10-27T19:35:00.009-03:002009-10-29T14:13:28.727-03:00# Índice de Desenvolvimento Humano<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz77-Wf7z9R2NMt4IXNsM8JhtqIwbXMUW92ryhfLzTAL7-KAN9ODigDJx03mQw8SkDbFIB5E06oOwaHkO2y0kzg1Z0zB5Ez1gtRQ6XbVY5LqSwzZ2bXpbeI9ofBGi3NtHgbw-RyAY2CxQ/s1600-h/clip_image002.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz77-Wf7z9R2NMt4IXNsM8JhtqIwbXMUW92ryhfLzTAL7-KAN9ODigDJx03mQw8SkDbFIB5E06oOwaHkO2y0kzg1Z0zB5Ez1gtRQ6XbVY5LqSwzZ2bXpbeI9ofBGi3NtHgbw-RyAY2CxQ/s320/clip_image002.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398067535665800290" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">O <b>Índice de Desenvolvimento Humano</b> (<b>IDH</b>) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Riqueza" title="Riqueza">riqueza</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o" title="Educação">educação</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esperan%C3%A7a_m%C3%A9dia_de_vida" title="Esperança média de vida" class="mw-redirect">esperança média de vida</a>. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1990" title="1990">1990</a> pelos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economista" title="Economista">economistas</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Amartya_Sen" title="Amartya Sen">Amartya Sen</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahbub_ul_Haq" title="Mahbub ul Haq">Mahbub ul Haq</a>, e vem sendo usado desde <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1993" title="1993">1993</a> pelo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_para_o_Desenvolvimento" title="Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento">Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento</a> no seu relatório anual. </div><p style="text-align: justify;">Todo ano, os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano" title="Lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano" class="mw-redirect">países membros da ONU são classificados</a> de acordo com essas medidas.</p> <p style="text-align: justify;">Na edição de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2009" title="2009">2009</a>, o IDH avaliou 182 <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses" title="Países" class="mw-redirect">países</a>, com a inclusão de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Andorra" title="Andorra">Andorra</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Liechtenstein" title="Liechtenstein">Liechtenstein</a> pela primeira vez, e a volta do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afeganist%C3%A3o" title="Afeganistão">Afeganistão</a>, que havia saído do índice em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1996" title="1996">1996</a>.</p> <p style="text-align: justify;">A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Noruega" title="Noruega">Noruega</a> continuou no topo da lista, seguida pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia" title="Austrália">Austrália</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A2ndia" title="Islândia">Islândia</a>. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_Leoa" title="Serra Leoa">Serra Leoa</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afeganist%C3%A3o" title="Afeganistão">Afeganistão</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADger" title="Níger">Níger</a> são os três últimos e apresentam os piores índices de desenvolvimento humano.</p><h2><span class="mw-headline" id="Crit.C3.A9rios_de_Avalia.C3.A7.C3.A3o"><br /></span></h2><h2>* <span class="mw-headline" id="Crit.C3.A9rios_de_Avalia.C3.A7.C3.A3o">Critérios de Avaliação</span></h2> <ul style="text-align: justify;"><li><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_educa%C3%A7%C3%A3o" title="Índice de educação">Índice de educação</a>:</b> Para avaliar a dimensão da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o" title="Educação">educação</a> o cálculo do IDH considera dois <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Indicador" title="Indicador">indicadores</a>. O primeiro, com peso dois, é a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_alfabetiza%C3%A7%C3%A3o" title="Taxa de alfabetização">taxa de alfabetização</a> de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_fundamental" title="Ensino fundamental">Ensino Fundamental</a>) antes dessa idade. Por isso a medição do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Analfabetismo" title="Analfabetismo" class="mw-redirect">analfabetismo</a> se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Taxa_de_escolariza%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1" class="new" title="Taxa de escolarização (página não existe)">taxa de escolarização</a>: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_fundamental" title="Ensino fundamental">fundamental</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_m%C3%A9dio" title="Ensino médio" class="mw-redirect">médio</a> ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_superior" title="Ensino superior">superior</a>, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_jovens_e_adultos" title="Educação de jovens e adultos" class="mw-redirect">supletivo</a>, de classes de aceleração e de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-gradua%C3%A7%C3%A3o" title="Pós-graduação">pós-graduação</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade" title="Universidade">universitária</a>, nesta área também está incluido o sistema de equivalências <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rvcc" title="Rvcc" class="mw-redirect">Rvcc</a> ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crvcc" title="Crvcc">Crvcc</a>, apenas classes especiais de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o" title="Alfabetização">alfabetização</a> são descartadas para efeito do cálculo.</li></ul> <ul style="text-align: justify;"><li><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Longevidade" title="Longevidade" class="mw-redirect">Longevidade</a>:</b> O item <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Longevidade" title="Longevidade" class="mw-redirect">longevidade</a> é avaliado considerando a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Esperan%C3%A7a_de_vida" title="Esperança de vida">esperança de vida</a> ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde" title="Saúde">saúde</a> e de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Salubridade" title="Salubridade">salubridade</a> no local, já que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Expectativa_de_vida" title="Expectativa de vida" class="mw-redirect">expectativa de vida</a> é fortemente influenciada pelo número de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte_precoce" title="Morte precoce" class="mw-redirect">mortes precoces</a>.</li></ul> <ul style="text-align: justify;"><li><b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renda" title="Renda">Renda</a>:</b> A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renda" title="Renda">renda</a> é calculada tendo como base o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/PIB_per_capita" title="PIB per capita" class="mw-redirect">PIB per capita</a> do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3lar" title="Dólar" class="mw-redirect">dólar</a> PPC (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paridade_do_Poder_de_Compra" title="Paridade do Poder de Compra" class="mw-redirect">Paridade do Poder de Compra</a>), que elimina essas diferenças.</li></ul><br /><h2><span class="mw-headline" id="Classifica.C3.A7.C3.A3o"><br /></span></h2><h2>* <span class="mw-headline" id="Classifica.C3.A7.C3.A3o">Classificação</span></h2> <p style="text-align: justify;">O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:</p> <ul><li style="text-align: justify;">Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo – país de desenvolvimento baixo.</li><li style="text-align: justify;">Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio – país de desenvolvimento médio.</li><li style="text-align: justify;">Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto – país de desenvolvimento alto.</li></ul>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-7886004589597970332009-10-26T18:48:00.007-03:002009-10-29T22:12:04.631-03:00# Atmosfera<h2>Camada gasosa é fundamental para vida</h2> <div style="text-align: justify;"> <br />A atmosfera da <span style="text-decoration: underline;">Terra</span> é uma mistura de nitrogênio (78%), oxigênio (21%) e pequenas proporções de outros gases, como o dióxido de carbono. Logo que o planeta se formou, no entanto, não existia oxigênio, apenas os gases do primitivo <span style="text-decoration: underline;">Sistema Solar.</span><br /></div><p> </p><h3><br /></h3><h3>* Composição da atmosfera:</h3><p> </p><table border="1" width="370"> <tbody><tr bg="" style="color: rgb(153, 0, 0);"> <td width="116"> <div align="center"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><strong>Gás</strong></span></div></td> <td width="114"><div align="center"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><strong>Porcentagem </strong></span></div></td> <td width="118"><div align="center"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" ><strong>Partes por milhão</strong></span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Nitrogênio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >78,08</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >780.000</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Oxigênio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >20,95</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >209.460</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Argônio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,93</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >9.340</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Dióxido de carbono</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,035</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >350</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Neônio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,0018</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >18</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Hélio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,00052</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >5,2</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Metano</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,00014</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >1,4</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Criptônio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,00010</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >1,0</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Óxido nitroso</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,00005</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,5</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Hidrogênio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,00005</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,5</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Ozônio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,000007</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,07</span></div></td> </tr> <tr border="" bg="" style="color: rgb(255, 204, 0);"> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >Xenônio</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,000009</span></div></td> <td><div align="center"><span style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:85%;" >0,09</span></div></td> </tr> </tbody></table><br /><p style="text-align: justify;"> A atmosfera é uma camada gasosa que envolve e acompanha a Terra em seus movimentos no espaço. Ela pode ser comparada a uma capa que protege contra o choque com corpos celestes. Além disso, filtra raios solares, fazendo com que as temperaturas na superfície terrestre sejam amenas, possibilitando o desenvolvimento da vida. Na Lua, por exemplo, onde não há atmosfera, a temperatura na superfície da face voltada para o <span style="text-decoration: underline;">Sol</span> chega a aproximadamente 100ºC, enquanto na outra face a temperatura cai para cerca de -150ºC.<br /></p><p> </p><h3><br /></h3><h3>* Origens</h3><div style="text-align: justify;">A Terra nasceu da colisão de planetesimais, pequenos corpos sólidos formados a partir da poeira cósmica e do gás da nebulosa solar, que se agregaram gradualmente. À medida que crescia o planeta assim formado, os gases presos em seu interior escapavam e o envolviam, originando a atmosfera. Por fim, cresceram plantas, que liberavam oxigênio, e a atmosfera evoluiu até se tornar o espesso manto de ar que é hoje.<br /></div><p style="text-align: justify;"> A atmosfera é fundamental para a vida na Terra. Ela se formou logo após o surgimento do planeta, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, a partir dos gases liberados pelas colisões dos planetesimais. Cerca de 3 milhões de anos atrás, as plantas começaram a processar fotossíntese, alterando a atmosfera primitiva com a emissão de vastas quantidades de oxigênio.<br /></p><p> </p><h3><br /></h3><h3>* Estrutura em camadas</h3><div style="text-align: justify;">Com o tempo, desenvolveu-se na atmosfera uma estrutura complexa, com diversas camadas, estendendo-se a cerca de 1.000 quilômetros de altitude.<br /></div><p style="text-align: justify;"> A atividade atmosférica ocorre na camada mais inferior, a <i>troposfera</i>, que vai do solo até aproximadamente 15 ou 16 quilômetros de altitude. É nessa camada, com a qual o homem mantém contato direto, que ocorre a maior parte dos fenômenos atmosféricos, como o calor, os ventos e as chuvas. É onde a pressão do ar e a temperatura diminuem com a altitude.<br /></p><p style="text-align: justify;"> Mais acima fica a <i>estratosfera</i>, que se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal. Segunda camada da atmosfera, começa entre 7 e 17 km e vai até 50 km de altitude aproximadamente. A temperatura sobe à medida que aumenta a altura (de -50 a 10ºC). É nesta camada que começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu). A cerca de 25 quilômetros acima da superfície, uma fina camada de ozônio absorve em parte a nociva luz ultravioleta emitida pelo sol, protegendo os organismos que se encontram abaixo.<br /></p><p style="text-align: justify;"> Acima desta vem a <i>mesosfera</i>, que é a camada atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura, chegando a até -90ºC em seu topo. Em seguida, vem a <i>termosfera</i>, cujo ar é muito rarefeito e inclui a <i>ionosfera</i>, onde os gases ionizados refletem as ondas elétricas da superfície do planeta, permitindo as comunicações de rádio. Entre 500 e 1.000 quilômetros há uma região conhecida como <i>exosfera</i> e, além dela, a <i>magnetosfera</i>, sensível à influência do campo magnético terrestre, mas desprovida de atmosfera.<br /></p><p> </p><h3><br /></h3><h3>* Ações humanas</h3><div style="text-align: justify;">O processo de formação da atmosfera está relacionado ao processo de formação do planeta. Portanto, assim como a Terra, a atmosfera apresentou variações com o tempo. Antes do aparecimento da espécie humana, essas variações ocorriam exclusivamente devido a fatores naturais, como alterações na vida vegetal.<br />Atualmente, alterações da atmosfera são consequências de fatores naturais e, principalmente, decorrência de ações humanas, como a poluição causada pelos automóveis e pela incessante atividade das fábricas, e o desmatamento de florestas, entre outras. As mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa e pelo aquecimento global revelam que a atmosfera é tão frágil quanto preciosa. </div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-81101336741682745002009-10-26T00:19:00.006-03:002009-10-29T17:12:33.126-03:00# A crise financeira e econômica de 2008<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhighs4BFgALx6Tc7K41i3nfqWDR1dSQCzvf4UPBXNLs3fals21f9bBntXsx_g8-RvndfitHdhbg__nKhngqNEyDY-U2sSAgCNF2HuYhFEqDNcWhz_QYTcRcLERALISvlKjQYOlV-zwvqU/s1600-h/crise_eua.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 211px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhighs4BFgALx6Tc7K41i3nfqWDR1dSQCzvf4UPBXNLs3fals21f9bBntXsx_g8-RvndfitHdhbg__nKhngqNEyDY-U2sSAgCNF2HuYhFEqDNcWhz_QYTcRcLERALISvlKjQYOlV-zwvqU/s320/crise_eua.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397025167455802962" border="0" /></a><br /><br />Por Anselmo Lazaro Branco<br /><br /><div style="text-align: justify;">No início do segundo semestre de 2008, o mundo capitalista conheceu uma séria crise financeira e econômica, iniciada, na verdade, nos EUA, em 2007. Os analistas econômicos, tanto do setor privado, como de governos de países e de organismos internacionais, classificavam a crise como a de maior gravidade, após a intensificação do processo de globalização, a partir dos anos 1970.<br /><br />As causas da crise estão relacionadas à expressiva expansão dos financiamentos para compra de imóveis nos EUA, em razão dos juros baixos, que o governo dos EUA vinha mantendo desde o início do século. Isso gerou uma forte valorização no preço dos imóveis que, inclusive, estimulou os proprietários com financiamentos (mutuários) refinanciar as suas dívidas. Nesse refinanciamento, os mutuários recebiam uma diferença em dinheiro, em geral utilizada para consumir bens, enquanto o nível de poupança caiu acentuadamente. Diversos bancos criaram títulos1 que tinham como garantia os financiamentos para compra de imóveis (títulos garantidos com hipotecas). Investidores que adquiriram esses títulos emitiram, por sua vez, outros títulos que tinham como garantia os títulos anteriores. Isso se espalhou por todo o sistema financeiro.<br /><br />No entanto, com consumo em alta, a inflação aumentou. Para frear esse aumento, o governo dos EUA aumentou os juros, que afetou também as mensalidades das casas: ficaram mais caras. Como conseqüência, centenas de milhares de proprietários deixaram de pagar os financiamentos, os preços dos imóveis despencaram e os títulos se desvalorizaram acentuadamente.<br /><br />Em decorrência, houve quebra de bancos, cortes de empregos, desvalorização de empresas, os bancos reduziram a oferta de crédito, afetando toda a cadeia de consumo – com menos financiamentos para compra de bens, muitos consumidores ficam sem recursos para a compra de mercadorias. Com redução das vendas, muitas empresas ficam com capacidade de produção ociosa e demitem. É grande o número de empresas que, inclusive, antes mesmo de ter redução nas vendas, já passam a demitir, com pretexto de se preparar para a crise. Com demissões, há perda de renda dos assalariados, e menos compra de mercadorias. Nessa situação, os que estão empregados preferem poupar. Com isso, a crise se intensifica.<br />Em razão da forte integração entre as economias nacionais, no contexto da globalização e pelo fato de a crise ter surgido e afetado o país – EUA – que gera 1/5 do PIB mundial, os seus efeitos rapidamente foram sentidos em todo o mundo, em maior ou menor grau.<br /><br />Os desdobramentos para a crise iniciada no segundo semestre de 2008, são incertos e dependiam também da eficácia das intervenções dos governos dos países, particularmente dos desenvolvidos. Esses elaboraram diversas estratégias de socorro a bancos e outras empresas. O governo dos EUA, inicialmente, já havia disponibilizado cerca de 700 bilhões de dólares para isso. Com quantias, evidentemente menores, governos de diversos países, inclusive subdesenvolvidos, criaram estratégias para minimizar os efeitos da crise financeira/econômica. Quanto à ajuda norte-americana, é preciso salientar que o endividamento do governo dos EUA já era elevadíssimo e o financiamento dessa dívida se faz com emissão de títulos por parte do próprio governo.<br /><br />Por outro lado, a crise demonstra que a expansão do crédito e a ampliação desenfreada de modalidades de títulos sem fiscalização dos governos podem gerar riqueza aparente (fictícia, de certo modo, pois não tem garantia) e momentânea, mas é um grande risco para a economia, para a sociedade e para o próprio governo, que acaba arcando com os custos. Nessa situação, alguns lucraram muito (em geral, os que já têm muito) e todos acabam arcando com as conseqüências da crise, pois o dinheiro que o governo utiliza para socorrer bancos e empresas é obtido com a arrecadação dos impostos que a sociedade paga.<br /><br />A livre circulação de capitais é um risco para a economia mundial. Com a crise, a desregulamentação do sistema financeiro internacional, um dos pilares do neoliberalismo, passou a ser fortemente questionada. A necessidade de uma fiscalização, de um controle mais rigoroso por parte dos governos, inclusive com cobrança de impostos mais elevados, é necessária, não só internamente, mas entre os países. Isso faria com que os governos tivessem mais recursos para investirem em saúde, educação, infra-estrutura, saneamento básico, etc.<br /><br />Com efeito, é cada vez maior o volume de dinheiro aplicado nos bancos e nas bolsas de valores, sendo que boa parte dele circula ao redor do globo em busca de melhor retorno, de maior lucro. Se em 1980, o PIB mundial era de US$ 10 trilhões, o volume aplicado no mercado financeiro e de ações era de US$ 12 trilhões. Já em 2007, enquanto o PIB era de US$ 48 trilhões, os investimentos em títulos e ações atingiam US$ 167 trilhões. Com isso, as possibilidades de intensa especulação, de riscos e de crises são maiores.<br /><br />1 Títulos: documentos por meio dos quais uma pessoa ou empresa, ou mesmo o Estado, torna-se proprietário de um bem ou de um valor. Podem ser uma garantia para quem emprestou dinheiro a outro ou uma forma de investir dinheiro para ter um retorno com juros.<br /></div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3521709987286635909.post-71410907898474857082009-10-25T23:03:00.002-03:002009-10-29T14:01:07.051-03:00# Geografia<div style="text-align: justify;">A Geografia é uma ciência que tem como objeto principal de estudo o espaço geográfico que corresponde ao palco das realizações humanas. O homem sempre teve uma curiosidade aguçada acerca dos lugares onde desenvolvem as relações humanas e as do homem com a natureza, principalmente com o intuito de alcançar seus interesses.<br /><br />O conhecimento da Terra e de todas dinâmicas existentes configura como um objetivo intrínseco da ciência geográfica, essa tem seu início paralelo ao surgimento do homem, no entanto, sua condição de ciência ocorreu somente com o nascimento da civilização grega, na qual existiam pensadores filósofos que nessa época englobavam diversos conhecimentos de distintos temas, dentre eles Pitágoras e Aristóteles que já tinham convicção acerca da forma esférica do planeta.<br /><br />A Geografia recebe diversos significados, de uma forma genérica dizemos que geo significa Terra e grafia, descrição, ou seja, descrição da Terra, essa descreve todos os elementos contidos na superfície do planeta como atmosfera, hidrosfera e litosfera que compõe a biosfera ou esfera da vida (onde desenvolve a vida), além da interação desses com os seres vivos.<br /><br />O estudo da Geografia em sua fase inicial focaliza somente os elementos naturais, mais tarde, unindo aspectos físicos com sociais foram estabelecidas, referentes à ação antrópica sobre o espaço natural. A partir desse momento teve início também o estudo sistemático das sociedades, tais como a forma de organização econômica e social, a distribuição da população no mundo e nos países, as culturas, os problemas ambientais decorrentes da produção humana, além de conhecer os recursos dispostos na natureza que são úteis para as atividades produtivas (indústria e agropecuária). Assim, o estudo geográfico conduz ao levantamento de dados sobre os elementos naturais que atingem diretamente a vida humana como clima, relevo, vegetação, hidrografia entre outros.</div>Luiz Carloshttp://www.blogger.com/profile/13683532949284223619noreply@blogger.com1