segunda-feira, 15 de novembro de 2010

# Transgênicos


Os transgênicos são organismos geneticamente modificados (OGM), que sofreram a inserção de genes de outras espécies. Tal processo – realizado com base nos recursos da Engenharia Genética – concede novas características a esses indivíduos. No caso das plantas transgênicas, já é possível melhorar seus aspectos nutricionais e torná-las resistentes a pragas.

A primeira safra comercial de soja transgênica foi colhida por agricultores norte-americanos em 1996. Desde então, criou-se uma grande polêmica a respeito do cultivo e do consumo dos organismos modificados. Isso ocorre porque não se tem uma certeza quanto aos prejuízos à saúde humana e aos impactos ambientais que eles possam causar.

Correntes de estudiosos argumentam que é necessário ter cautela em relação a esse assunto, salientando que ao se produzir transgênicos, é possível haver desequilíbrio nos ecossistemas, pois as plantas que não forem modificadas, por exemplo, poderão ser extintas pelo processo de seleção natural, já que as modificadas são mais resistentes.

Por outro lado, a Organização para a Agricultura e Alimentação da ONU (FAO) mantém-se a favor dos transgênicos. Ela afirma, dentre outras coisas, que foram muitas as vantagens econômicas propiciadas por estes produtos e que ainda não foram comprovados, precisamente, registros de danos à saúde humana.

Estima-se que, no ano de 2005, 56% da soja, 30% do algodão e 20% do milho eram transgênicos. Muitos países são contrários à plantação e à comercialização destes produtos em razão dos fortes apelos ambientais.

Recentemente, com o cultivo da soja, do algodão e do milho, o Brasil se tornou o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos. Segundo a Lei de Biossegurança brasileira, são permitidas a produção e a comercialização de soja transgênica desde 2005.

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